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Aquecimento global deixa alimentos menos nutritivos 

Cerca de 175 milhões de pessoas desenvolverão deficiência de zinco


Um estudo produzido pela da Universidade Harvard e publicado na revista Nature Climate Change indica que o aquecimento global está reduzindo o teor nutricional do alimentos. De acordo com os pesquisadores, caso o nível degás carbônico continue crescendo no rtmo em que está atualmente, centenas de milhões de pessoas podem ficar carentes de proteínas, zinco e ferro. 

Nesse cenário, os pesquisadores desmembraram os dados e afirmaram que até a metade deste século, cerca de 175 milhões de pessoas desenvolverão deficiência de zinco, enquanto outras 122 milhões poderão se tornar carentes de proteína. Além disso, 1,4 bilhão de mulheres férteis e crianças poderão desenvolver uma deficiência de ferro em seu organismo. 

O estudo foi baseado em uma séria de outras pesquisas, incluindo dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), para que a distribuiçao de alimentos em vários países fosse analisada. Dentre todas as 22 amostras amostras, os pesquisadores analisaram alimentos como trigo, arroz, milho, vegetais, raízes e frutos específicos, para poder fazer um levatamento da média nutricional de cada um. 

Segundo a publicação, as regiões mais afetadas pelas consequências do aquecimento global na alimentação são norte da África, sul e sudeste da Ásia, além do Oriente Médio e alguns países da África subsaariana. No entanto,  países como Estados Unidos, França e Austrália e partes da América do Sul devem sofrer pouco impacto. 

Atualmente, é estimado que aproximadamente 662 milhões de pessoas já possuam deficiência de proteínas, e 1,5 bilhão apresentem carência de zinco 

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