Argentina: “La Niña” se estenderá ao menos até o final do ano
O Climate Prediction Center advertiu que o fenômeno “poderia estender-se até começo de 2011
Assim disse o Bureau of Meteorology da Austrália. O Climate Prediction Center advertiu que o fenômeno “poderia estender-se até começo de 2011”.
“Os indicadores-chave atmosféricos e do Oceano Pacífico se mantém em níveis típicos de um episódio de La Niña. A maioria dos modelos climáticos indica que o Pacífico central continuará esfriando durante os próximos meses, mostrando que o episódio La Niña persistirá pelo menos até o final deste ano”. Assim indicou nesta quinta-feira (19) um informativo do Bureau of Meteorology da Austrália.
O último informativo do Climate Prediction Center, organismo dependente da National Centers of Environmental Prediction de NOAA (Estados Unidos), advertiu que o fenômeno La Niña “poderia estender-se até começo de 2011” (o informativo foi divulgado na segunda-feira passada).
O último fenômeno denominado “La Niña” foi registrado entre meados de 2007 e meados de 2008. Na maior parte das regiões produtivas argentinas, o período de La Niña parece estar associado geralmente com déficits hídricos (o contrário acontece com a presença do fenômeno El Niño).
Se bem que, o impacto de longo prazo do fenômeno La Niña depende de muitos outros fatores associados (impossíveis de prever com precisão nesse momento), e em muitas regiões produtivas argentinas estão sendo registradas restrições de umidade que podem prever que a situação climática durante a campanha 2010/2011 poderá não ser tão favorável como a registrada no ciclo anterior.
As regiões do centro, sudeste, leste e norte de Buenos Aires, Entre Ríos e Corrientes são as que apresentam, até o momento, as reservas de água mais adequadas para enfrentar qualquer eventual redução do regime de chuvas durante os próximos meses.