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Argentina: Entidade adverte para o fracasso da semeadura do milho

“Existe uma oportunidade enorme se voltarmos a atenção para 2007”, afirmou Pablo Ogallar, titular de Maizar


“Existe uma oportunidade enorme se voltarmos a atenção para 2007”, afirmou Pablo Ogallar, titular da Maizar.

Ele falava das medidas que devem ser tomadas para evitar que o milho siga os catastróficos passos do trigo e que a semeadura do grão, que começa no final de agosto, não seja reduzida a mínimos históricos e ingresse na zona de risco de disponibilidade de um cultivo estratégico.

Claro que “voltar a atenção para 2007” implicaria em desandar o longo caminho percorrido pelo governo a partir do conflito com o campo pelas retenções móveis. Para começar, significaria desmantelar a forte intromissão da ONCCA, o órgão de controle, no comércio exterior de grãos, e colocar em prática um “plano de redução gradual” das retenções, até a sua eliminação definitiva. É a receita que sugeriu Maizar, uma entidade que une diversos grupos da cadeia de milho.

Para este setor, o governo terá uma rápida recompensa se decidir-se por desfazer as múltiplas resoluções inspiradas por Ricardo Echegaray desde a ONCCA. A semeadura de milho, que nas condições atuais muitos prevêem menos de 3 milhões de hectares, poderia crescer até 3,6 milhões. E se chover normalmente, a produção local poderia voltar a superar as 20 milhões de toneladas, ao invés das 13,5 milhões da última campanha. Nesse contexto, haveria um maior saldo para exportação e a arrecadação também cresceria.

“O milho não pode esperar”, disse Ogallar, apressando o governo a tomar uma definição que “evite o grave dano a toda cadeia de valor, que poderia significar uma nova queda da área semeada”.

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