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Argentina deve exportar 26% mais trigo em 2005

A Argentina poderá elevar as exportações de trigo em 26% este ano, já que o bom clima favorece uma colheita maior


A Argentina poderá elevar as exportações de trigo em 26% este ano, já que o bom clima favorece uma colheita maior e que os preços baixos do país atraem compradores estrangeiros, informou uma estimativa dos Estados Unidos.

A Argentina poderá fornecer 12 milhões de toneladas de trigo no ano de comercialização que se encerra em 30 de novembro, em comparação com 9,56 milhões de toneladas no mesmo período do ano anterior, anunciou o Foreign Agricultural Service dos EUA.

"A Argentina continuará a atuar no comércio mundial de trigo, devido aos preços baixos", disse o relatório, escrito por Kari Rojas, analista do Western Hemisphere. A Argentina, sétimo maior país produtor mundial de trigo e quarto maior exportador mundial no ano passado, vendeu US$ 1,35 bilhão da commodity para o exterior, em 2004. O país aumentou as exportações de trigo em 54% no ano passado, frente ao mesmo período do ano anterior. A produção argentina de trigo poderá avançar para 16 milhões de toneladas, em relação a 13,5 milhões de toneladas no ano passado, devido ao "excelente clima durante toda a época do crescimento", disse o relatório.

As exportações de milho da Argentina poderão avançar para 14 milhões de toneladas no ano de comercialização iniciado em 1 de março, frente a 10,9 milhões de toneladas anteriores, segundo o relatório. A produção do grão poderá aumentar para 19,5 milhões de toneladas, em comparação com 15 milhões de toneladas anteriores, acrescentou o relatório.

Crescem as vendas de trigo:

Como ocorreu com o trigo, as exportações de carne bovina argentina estão em expansão. Cresceram no primeiro bimestre do ano 43% em volume e 41% em divisas frente ao mesmo período de 2004. Totalizaram 84.396 toneladas com receita de US$ 176,4 milhões.

O Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agro-alimentar informou ontem que, entre janeiro e fevereiro, as vendas de cortes Hilton, os de maior qualidade e que são exportados à União Européia, somaram 3.313 toneladas, com receita de US$ 23,3 milhões.

As vendas externas de carnes frescas resfriadas e congeladas (não Hilton) alcançaram 53.760 toneladas e alcançaram US$ 115,2 milhões, enquanto as de carnes processadas totalizaram 9.343 toneladas por US$ 23,2 milhões.

O organismo sanitário também certificou a exportação de 17.980 toneladas de miúdos e vísceras por 14,5 milhões de dólares durante o primeiro bimestre de 2005.

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