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Argentina deve ter aumento de 50% em exportação de carne suína

A estimativa de consultores locais é que as exportações possam chegar a 70 mil toneladas


Foto: Pixabay

A Argentina se prepara para aumentar em 50% suas exportações de carne suína neste ano. O país se beneficia da influência do avanço da Peste Suína Africana na Ásia e na Europa, o que reduz a oferta mundial de animais.

O bom desempenho já é notado desde o ano passado. O setor suíno argentino teve recorde de vendas ao exterior em 2020. As exportações cresceram 66,2% em relação a 2019 com um total de 42 mil toneladas. Pela primeira vez desde 2002, o comércio de suínos fechou com superávit, ou seja, mais se exportou do que importou. Com o incremento, em 2021 são esperados US$ 28 milhões de receita.

A estimativa de consultores locais é que as exportações possam chegar a 70 mil toneladas. A capacidade de frio do setor é de 4 mil toneladas por mês, o que implica 48 mil por ano. “Do ponto de vista logístico, embora as obras sejam rápidas, não estamos preparados”, disse o consultor Juan Luis Uccelli ao jornal El Cronista.

O principal determinante do aumento das vendas é a demanda da China. Enquanto na China a produção de um quilo de carne suína custa 3 dólares, na Argentina custa entre 80 e 90 centavos. As vantagens comparativas argentinas estão na disponibilidade de água, falta de suínos por quilômetro quadrado e produção de milho e soja.
 

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