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Argentina emite alerta para Lobesia botrana

A praga ataca os cachos de uva e se alimenta dos frutos causando grandes prejuízos


Foto: Marcel Oliveira

O Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Alimentar e Agrícola da Argentina (Senasa) informou que está em vigor na província de Mendoza o primeiro alerta para o controle químico  e biológico da traça da videira, a  Lobesia botrana.

Os produtores devem realizar a primeira aplicação de produtos fitossanitários quando a cultura apresentar cachos de flores visíveis (5 a 7 cm) para controlar os ovos e larvas desde o primeiro vôo dos adultos da praga. Além disso, devem repetir o tratamento de acordo com a potência residual do produto escolhido , de forma a manter a cultura protegida durante todo o período estabelecido.

É importante ressaltar que a data de início do tratamento depende da variedade e da área, portanto cada produtor deve estar atento ao estado de seu vinhedo. Os alertas têm como objetivo indicar o momento mais oportuno, a partir do qual devem ser realizadas aplicações fitossanitárias, com produtos autorizados pelo Senasa para o controle da praga, para que o tratamento seja eficaz.

Todos os produtores que estão implementando a Técnica de Confusão Sexual (TCS), com os difusores de feromônios, também devem realizar este aplicativo para o controle da traça da videira.

O regulamento prevê sanções para quem não cumprir a aplicação dos produtos: é obrigatório para quem se encontre em zonas de quarentena ou contingência, de acordo com o Programa Nacional de Prevenção e Erradicação da Lobesia botrana de Senasa.

A praga ataca os cachos de uva e se alimenta dos frutos causando grandes prejuízos na cultura. No Brasil é considerada praga quarentenária ausente. É originária de Europa e Àsia mas está no continente americano no ano de 2008, sendo registrada pela primeira vez no Chile. Em 2009 a praga foi detectada nos EUA e posteriormente na Argentina. A presença da praga em regiões de importantes rotas turísticas na Argentina é um dos fatores que contribuíram para a sua disseminação no país, devido ao fluxo de material vegetal associado ao turismo. Além disso, o trânsito de veículos e mesmo de embalagens de regiões com a presença da praga para outras regiões produtoras de uva. Atualmente a limpeza de veículos  empregados no transporte de uva provenientes de regiões com a presença da praga tem sido adotada como medida de controle.

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