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Argentina sofre com gafanhotos há 65 anos

Especialistas estudam o crescimento acelerado dos insetos que causam muitos prejuízos


Foto: Divulgação

Os gafanhotos não causam danos aos humanos,em contrapartida, destroem plantações, pastagens e mata nativa. A praga é milenar. A espécie schistocerca cancellata, também chamada de gafanhoto migratório sul-americano, está no foco das notícias nesta semana.

A verdade é que nuvens de gafanhotos não são novidade para os hermanos. Desde 2015 a Argentina sofre com invasões e especialistas observam o comportamento do inseto. No começo do século XX o território argentino sofreu perdas econômicas importantes em cultivos e campos e o gafanhoto foi considerado a praga mais significativa da época. Os danos mobilizaram quase 7 mil operários, aviões e mais de 12 mil toneladas de inseticida e a infestação começou a diminuir a partir de 1954.

Em 2019, houve um novo ataque, também vindo do Paraguai. Há três anos o governo local trabalha para controlar a explosão populacional. Está em fase de aprovação um documento chamado Protocolo Interinstitucional de Gestão de Informações. Ele busca a união das cadeias de pesquisa, tecnologia e administrativa para obter informações, de forma a prevenir e mensurar as perdas. Também busca monitorar e prever os riscos de infestação.

Os insetos dessa espécie costumam ter comportamento solitário mas quando há aumento populacional se reúnem em grupo, mudam de cor e se reproduzem ainda mais, vivendo em bandos. Estima-se que a praga esteja distribuída em uma área de 4 milhões de metros quadrados na América do Sul, incluindo o Sul do Brasil.
 

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