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Argentina tem 1/4 das terras comprometidas pela erosão

Estimativas foram publicadas em novo livro


Uma investigação na Argentina constatou que cerca de 1/4 das terras do país estão comprometidas pela erosão e geram uma perda estimada em US$ 29,9 milhões anualmente ou US$ 1,64 bilhão em uma década. A pesquisa foi publicada no livro “ Estimación de la pérdida de suelo por erosión hídrica en la República Argentina”, de autoria de pesquisadores do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária .

O especialista do Instituto de Solos do INTA, Juan Gaitán, explicou que a consequência imediata da erosão do solo “é uma diminuição da produtividade agrícola, devido a perdas de nutrientes, ao deterioro físico e a perda de profundidade. Em casos extremos pode causar a perda total do solo”, afirmou.

De acordo com o estudo, a taxa média de erosão dos solos argentinos equivale a seis toneladas por hectare ao ano. Isso representa uma camada de aproximadamente 0,5 milímetros de espessura que se perdem ao ano. Em cerca de 60% dos solos argentinos, as taxas de erosão são menores que duas toneladas por hectare. No entanto, cerca de 12% do território apresenta taxas de erosão maiores que 10 toneladas por ano, principalmente nas regiões áridas e semiáridas. As províncias com maior erosão são Neuquén, Misiones e Santa Cruz. No caso de Neuquén, a taxa média é de 22,8 toneladas por hectare por ano.

O estudo foi feito com classificação de imagens satelitais, tratamento de informação baseada em clima, solos e modelos digitais a partir de informação geográfica e do levantamento de dados de campo.

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