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Argentina termina colheita de trigo em alta

“Uma temporada marcada por vários problemas"


Os argentinos finalizaram essa semana a colheita da safra 2017/2018 de trigo no país. “Uma temporada marcada por vários problemas, principalmente climático, como chuvas em excesso durante a semeadura e seca durante a fase de enchimento dos grãos”, avalia o analista Luiz Fernando Pacheco, da Consultoria Trigo & Farinhas. 

Segundo ele, foram observados alguns registros de doenças que também afetaram a produção: “Porém vale ressaltar que este foi o ano em que mais se investiu em tecnologia para o plantio do trigo, visto que era necessário achar soluções para os problemas que se apresentaram no caminho”.

“Os argentinos estavam empenhados no começo da safra em superar os números da safra passada, mas com as reduções de área plantada (5.800.000 para 5.450.000) somados a área perdida (165.000) foram efetivamente aproveitados 5.285.000 hectares semeados. Mesmo assim foi um aumento de 19,5% em relação a safra 2016/17”, aponta. 

Em volume total, Pacheco afirma que os vizinhos também deram um salto, passando de 15.000.000 para 17.000.000 de toneladas de trigo colhido, apesar do rendimento ter ficado 5,28% menor por hectare. Esse ano o produtor argentino alcançou uma média de 3,22 toneladas por hectare. As médias foram muito elásticas entre as diferentes regiões do país e variaram de 1,02 ton/ha em NOA até os 4,49 ton/ha registrados no Núcleo Sul.

“Restam agora esperar os dados oficiais sobre a qualidades do trigo colhido nessa safra na Argentina, algo especialmente importante para os brasileiros esse ano, visto o volume que importaremos tanto de trigo quanto de farinha do país hermano”, conclui.

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