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Argentinos buscam controle biológico do gafanhoto

O objetivo é desenvolver bioinseticidas



Na Argentina, um grupo de 30 pesquisadores busca alternativas biológicas para controle do gafanhoto – um grave problema para a agricultura mundial que foi declarado praga na Argentina desde 1964. O inseto, de alto poder destrutivo, provocou o decreto de emergência fitossanitária em todo o território do país vizinho em 2010, e ainda hoje persiste como uma ameaça em várias regiões.


Uma pesquisa conjunta entre a Faculdade de Agronomia da Universidade de Buenos Aires (FAUBA/UBA) e o Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa) da Argentina aposta agora na busca de um controle sustentável, mas que seja eficiente. O objetivo é desenvolver bioinseticidas e controladores biológicos gerados a partir micro-organismos, como os fungos.

O projeto, denominado “Investigação aplicada, transferência e implementação de pautas para o controle biológico de gafanhotos com micro-organismos nativos”, foi selecionado entre outras 120 iniciativas apresentadas ao Senasa. A iniciativa ganhou o primeiro prêmio “Investigacio´n y Transferencia en Proteccio´n Vegetal”, instituído pelo organismo de controle sanitário, e está sendo executando entre as cidades de Buenos Aires, La Rioja, Catamarca e Santiago del Estero.

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