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Arrozeiro cobra medidas do Banco do Brasil

Os arrozeiros gaúchos tentarão, nesta semana, resolver as pendências que ainda existem sobre as decisões alinhavadas na última reunião que tiveram com o ministro da Agricultura


Os arrozeiros gaúchos tentarão, nesta semana, resolver as pendências que ainda existem sobre as decisões alinhavadas na última reunião que tiveram com o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes. Conforme o presidente da Federarroz, Renato Rocha, os pleitos serão levados pela federação à superintendência do Banco do Brasil, amanhã, em Porto Alegre. De acordo com ele, uma das questões a ser resolvida é a exigência da contratação do Proagro. "O banco continua exigindo o seguro, mas já foi acertado que não há necessidade", lembra.

Outra pendência é a hipoteca, que ainda é feita pelas agências. "O Irga enviou o documento solicitado na terça-feira passada, mas eles continuam exigindo a hipoteca para a tomada de financiamento", salienta Rocha. Também será cobrado o aumento no valor da saca de arroz para cálculo da capacidade de pagamento. "Hoje, eles consideram R$ 20,00, mas queremos o valor mínimo, que é R$ 22,00", explica. Além disso, os orizicultores pedem que o volume de recursos disponíveis para o plantio nesta safra seja condizente à área. "No ano passado, tivemos redução em função da diminuição dos mananciais", alega.

Caso os pleitos não sejam atendidos conforme o combinado com Stephanes, os orizicultores poderão iniciar uma mobilização ainda nesta semana. Conforme Rocha, a situação é verificada em várias regiões do Rio Grande do Sul. A abertura oficial do plantio do grão ocorrerá na sexta-feira, na Estação Experimental do Irga, em Cachoeirinha.

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