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Arrozeiro festeja chuva na Campanha


As chuvas registradas na Campanha nos últimos dias foram recebidas como a solução da lavoura orizícola. Pelo menos na região de Bagé, Candiota, Aceguá e Hulha Negra. Segundo o presidente da Associação dos Arrozeiros de Bagé, Ricardo Zago, a chuva veio na hora certa para acabar com os problemas atuais e com a possibilidade de problemas futuros. "Essa chuva das últimas horas acabou com o problema da estiagem para as lavouras de arroz." A associação indica que 70% das áreas estão em fase de emborrachamento. Contudo, o otimismo da Campanha não ganha eco em todo o Estado. Segundo o presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do RS (Federarroz), Renato Rocha, as precipitações amenizaram a situação, mas ainda há problemas como em Rosário do Sul e em São Gabriel.


Além dos arrozeiros, o benefício das chuvas também atingiu outros agricultores e pecuaristas da Campanha. Conforme o agrônomo da Emater de Bagé, Erich Groeger, nas lavouras de soja plantadas no cedo há boas chances de recuperação, embora admita-se atraso no amadurecimento do grão. A incógnita é sobre o que poderá acontecer com as lavouras do tarde. A chuva também ajudou as lavouras plantadas com sorgo, que estão em fase de formação de grão, e garantiu a recuperação das pastagens. O agrônomo estima que, em duas semanas, dependendo das condições de insolação, haverá o rebrote, tanto das pastagens nativas quanto das cultivadas, como o trevo, o cornichão e o sorgo forrageiro. Já no milho, a situação é preocupante, em razão de que muitas áreas já estão com perdas irreversíveis.

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