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Arrozeiro negocia safra em Brasília


A cadeia produtiva do arroz de todo o país esteve reunida ontem, em Brasília, com o secretário de Política Agrícola, Ivan Wedekin. Dados apresentados pela Conab, Irga e Abras indicam que não há risco de desabastecimento. A conclusão fortalece os orizicultores que atacam as importações de países de fora do Mercosul. O ingresso descontrolado do cereal estrangeiro, especialmente dos EUA, pode refletir no mercado doméstico, onde a saca está sendo vendida a R$ 35,00.

A recomendação do presidente da Farsul, Carlos Sperotto, é para que os produtores gaúchos administrem suas vendas, tendo em vista a recuperação de preço, superando a perda fisica da lavoura. A safra gaúcha deve ser de 4,9 milhões de toneladas, 7,87% menor que o previsto, devido à chuva excessiva no plantio. Faltam ser colhidos 32% da produção.

O presidente da Federarroz, Arthur Albuquerque, calcula que, mesmo com a quebra, haverá estoque de passagem de 800 mil toneladas no país, contabilizada a importação de um milhão de toneladas do Uruguai e da Argentina. A projeção do Mapa é que os EUA exportem 250 mil toneladas até setembro, mas o volume não afetaria a estabilidade do produto, que se manteria no patamar de 11 dólares. A importação da Ásia não é cogitada pela Federarroz, devido à inexistência de um acordo fitossanitário, explica Albuquerque.

O presidente do Irga, Pery Coelho, também confia na manutenção da estabilidade. Ele diz que há três anos não havia quadro ajustado, período de oferta inchada por compras externas. 'O mercado está voltado a valores históricos, do produtor ao consumidor. Agora, é preciso controlar importações.' Pery solicitou aumento da verba de custeio, de R$ 300 mil para R$ 400 mil.

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