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Arrozeiros do RS ameaçam deflagrar outro protesto

Os arrozeiros do Rio Grande do Sul estão por deflagrar outro movimento nos postos de fronteira no Estado


Os arrozeiros do Rio Grande do Sul estão por deflagrar outro movimento nos postos de fronteira no Estado a exemplo do que ocorre em Itaqui na divisa com a Argentina. A afirmação é do presidente da Federarroz, Valter José Pötter, que participou ontem de reunião na Comissão do Mercosul e Assuntos Internacionais da Assembléia Legislativa, em Porto Alegre.

Conforme Pötter, que frisou ter sido esta a sua 47ª reunião com o setor público nos últimos quatro meses sob o mesmo tema, a crise na orizicultura pede soluções "urgentíssimas sob pena de sucumbir a lavoura de arroz e 230 mil postos de trabalho". O dirigente reapresentou propostas como suspensão ou taxação das importações do grão do Uruguai e da Argentina e maior rigor fitossanitário, como controle do peso da carga junto às fronteiras. Ao governo do RS pediu, entre outros, isenção no pagamento de ICMS.

O presidente da Farsul, Carlos Sperotto, propôs que os debates sobre revisão dos acordos do Mercosul inclúam os produtores. "O RS é responsável por 50% do arroz do país". Na terça, em Jaguarão, o Irga se juntará às entidades para avaliar crise e ações.

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