Arrozeiros exigem embargo à importação do Mercosul
Produtores do RS, SC e PR querem aumento no preço mínimo
Produtores do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná querem aumento no preço mínimo
Mais de 30 ônibus com produtores de arroz do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina estão em Uruguaiana desde o início da manhã desta terça-feira, 17, para exigir o embargo do Brasil à importação do grão de países do Mercosul. Está prevista ainda a chegada de arrozeiros do Paraná, em um total de 6 mil agricultores que acamparão em frente à aduana entre Brasil e Argentina a partir do meio-dia.
A reivindicação da categoria é pela suspensão da importação de arroz por 180 dias, além do congelamento das dívidas rurais até 31 de outubro e a equalização do ICMS sobre o arroz entre os estados. Conforme o presidente da Cooperativa Agropecuária Costa Doce, Pedro Paulo Barbosa, os agricultores só sairão depois que representantes do Palácio Piratini e governo federal negociarem.
Hoje, às 10 horas, ocorre uma audiência pública, promovida pela Câmara de Vereadores de Uruguaiana e pela Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa.
Protecionismo
Um dos principais pontos de negociação é a solicitação de aumento no preço mínimo da saca, que hoje vale R$ 25,80. O custo de produção, segundo a categoria, é de R$ 29. Com isso, o produto nacional perde competitividade no mercado interno, já que o custo no Mercosul é de R$ 18. Além disso, o mesmo trator, produzido no Rio Grande do Sul, custa R$ 130 mil para os agricultores brasileiros e R$ 70 mil para os argentinos, por exemplo.
De acordo com Pedro Paulo Barbosa, o arroz é moeda de troca do Brasil, que aceita importar o grão dos países do Mercosul para que possa exportar máquinas agrícolas. Os arrozeiros exigem que haja medidas protecionistas, como o escoamento do excedente da produção e a criação de um preço meta.
A reivindicação da categoria é pela suspensão da importação de arroz por 180 dias, além do congelamento das dívidas rurais até 31 de outubro e a equalização do ICMS sobre o arroz entre os estados. Conforme o presidente da Cooperativa Agropecuária Costa Doce, Pedro Paulo Barbosa, os agricultores só sairão depois que representantes do Palácio Piratini e governo federal negociarem.
Hoje, às 10 horas, ocorre uma audiência pública, promovida pela Câmara de Vereadores de Uruguaiana e pela Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa.
Protecionismo
Um dos principais pontos de negociação é a solicitação de aumento no preço mínimo da saca, que hoje vale R$ 25,80. O custo de produção, segundo a categoria, é de R$ 29. Com isso, o produto nacional perde competitividade no mercado interno, já que o custo no Mercosul é de R$ 18. Além disso, o mesmo trator, produzido no Rio Grande do Sul, custa R$ 130 mil para os agricultores brasileiros e R$ 70 mil para os argentinos, por exemplo.
De acordo com Pedro Paulo Barbosa, o arroz é moeda de troca do Brasil, que aceita importar o grão dos países do Mercosul para que possa exportar máquinas agrícolas. Os arrozeiros exigem que haja medidas protecionistas, como o escoamento do excedente da produção e a criação de um preço meta.