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Arrozeiros pedem parcelamento de dívidas de energia


Os arrozeiros em dívida com a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) não devem ter a luz cortada, pelo menos até amanhã. A afirmação é do presidente da empresa, Wilson Cignachi, que se reuniu ontem à tarde com o presidente do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), Pery Coelho, com o objetivo de discutir alternativas para o pagamento das contas. "Foi aberto um canal de negociação, a expectativa é que a safra de arroz aumente", declara.

São 1,6 mil produtores inadimplentes, que somam uma dívida de R$ 7 milhões, segundo a companhia. Desse montante, R$ 4 milhões apresentam atraso há mais de 90 dias e o restante está pendente há menos de três meses. Os arrozeiros alegam que nesse período não tiveram faturamento.

Cignachi afirma que novas propostas serão avaliadas pelo setor financeiro da empresa, entre elas a possibilidade de apoio do Banrisul ou de parcelamento do débito. "Existem os interesses da companhia, mas o setor de produção primária exige tratamento diferenciado, em especial com as metas de crescimento do setor alimentício dos governos Lula e Rigotto", afirma Cignachi.

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