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Arrozeiros podem recorrer à Justiça

Produtores querem garantir preço mínimo para o grão colhido


Para garantir o pagamento do preço mínimo do arroz, produtores da Fronteira-Oeste podem recorrer à Justiça. O assunto estará em pauta sexta-feira, em audiência pública na Câmara de Vereadores de Itaqui. Na semana passada, conforme a Emater, a saca chegou a ser vendida a R$ 18,00, valor 30,23% abaixo do mínimo (R$ 25,80). Do encontro, sairá documento com ações, entre elas, a orientação para que entidades busquem o preço mínimo por meio de ações judiciais contra a União. São esperadas mais de 400 pessoas para a audiência.

O objetivo, segundo o presidente do Sindicato Rural de Itaqui, Pedro Monteiro Neto, é encontrar solução para amenizar os prejuízos dos 140 municípios que cultivam o grão na região. De acordo com o presidente, os arrozeiros enfrentam concorrência desleal do Mercosul há 10 anos. "Isso impede que os mecanismos do governo surtam efeito. Nós tiramos um balde e eles despejam um caminhão." Em 2000, entidades moveram ação pela suspensão das importações do bloco. O mérito não foi julgado. "A situação hoje é bem pior. Na época, vendíamos a 15% abaixo do mínimo."

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