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Assembleia francesa rejeita proibição do glifosato novamente

A pauta voltará à câmara para debate no dia 25 de setembro.


A Assembléia Nacional da França rejeitou pela segunda vez , no último dia 15 deste mês, a proibição legal do defensivo químico glifosato nos próximos três anos. Isso significa que o herbicida, algumas vezes acusado por ativistas de estar associado com problemas de saúde, não será completamente proibido no país.

A possibilidade de proibição de todos os defensivos compostos pelo princípio ativo glifosato foi levantada no início do ano de 2018 e teve o apoio aberto do presidente francês, Emmanuel Macron, que queria o completo banimento do produto até 2021. No entanto, o ministro da Agricultura, Stéphane Travert, se manifestou de forma contrária a essa proibição desde que ela foi lançada nos primeiros meses do ano. 

De acordo com Travert, que questionou o método do governo, o processo ideal seria, em vez de proibir o herbicida atual, disponibilizar um maior investimento governamental para que empresas da área investissem em mais pesquisas sobre soluções ecologicamente corretas. Nesse cenário, o Ministério Público francês anunciou que não é contra uma proibição total para sempre, mas argumentou que o herbicida deve ser suspenso até que melhores alternativas estejam disponíveis.  

“A posição da França é agora conhecida. Gostaríamos de estar presentes em três anos ... para responder ao objetivo do Presidente e da população em geral”, escreveu um porta voz do Ministério Público da França. 

No início do ano, muitos deputados exigiram sem sucesso que a proibição do glifosato fosse consagrada na lei. Esta moção foi apoiada pelo ex-ministro da ecologia, Nicolas Hulot, com muitos parlamentares da esquerda pedindo que o governo dê um “sinal forte” sobre o assunto. A pauta voltará à câmara para debate no dia 25 de setembro.

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