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Assistência técnica ajuda produtores a dobrarem produção de leite

Mais de 30 técnicos de campo atenderam 743 propriedade em Mato Grosso do Sul


Foram produzidos mais de 24 milhões de litros de leite pelos 743 produtores rurais atendidos pelo programa de Assistência Técnica e Gerencial – ATeG Mais Leite. os dados são do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/MS).

De acordo com dados do IBGE, a média de produção das vacas em lactação é de 3,66 litros/dia, em Mato Grosso do Sul. Nas propriedades assistidas pela AteG Mais Leite, a média registrada é de 8,23 litros/dia. “Isso demonstra que as vacas estão mais saudáveis e bem nutridas. É mais eficiência produtiva, graças à orientação técnica”, aponta a coordenadora do Programa de ATeG Mais Leite, Bruna Bastos.

Segundo do Departamento de Assistência Técnica e Gerencial do Senar/MS, a produção média diária foi de 88,49 litros por propriedade, em 2017. “Isso é resultado dos ajustes nos manejos reprodutivo e nutricional, muitas vezes sem precisar de investimento financeiro. Assim o animal começa a expressar o potencial leiteiro”, complementa a coordenadora.

Na Fazenda Seriema, em Camapuã, a 120 Km distante da Capital, em janeiro de 2018 foi registrada a maior média de produção diária de todos os assistidos do Programa Mais Leite, total de 1.800 litros/dia. São 160 animais em lactação, com uma produção média de 11,25 litros/vacas/dia. Todo o leite produzido é destinado a um laticínio que abastece o mercado local.

O técnico de campo que atende a propriedade, Denis Faustino Alves, explica que para alcançar os resultados, foi necessário diminuir o número de vacas secas no rebanho, selecionando os animais com idade e produção. As vacas com menos de 5 litros de leite entram para descarte.

Além disso, o produtor pretende irrigar 25 hectares de pastagem e fazer silagem de sorgo todo ano para utilizar no período de estiagem. “O produtor solucionará o problema de alimento para época da seca, conseguindo ter uma produção constante o ano inteiro e com preço relativamente baixo do litro de leite produzido. Economizará em concentrado (hoje em torno de R$ 0,94 o quilo), pois fornecerá mais pasto”, esclarece o técnico.
 

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