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Assocon divulga segunda pesquisa de intenção de confinamento em 2009

Números apresentaram pequena redução de 1,2% em comparação ao 1º levantamento. Ainda assim mantendo um leve crescimento


Números apresentaram pequena redução de 1,2% em comparação ao 1º levantamento. Ainda assim mantendo um leve crescimento.

A Associação Nacional dos Confinadores (Assocon) acaba de concluir o resultado de mais uma pesquisa sobre intenção de confinamento para 2009, a segunda de uma série de quatro levantamentos que serão realizados até o fim do ano, envolvendo os 47 associados da entidade nos estados de GO, MT, MG, SP, MS e PR.

Na primeira quinzena de junho, a Assocon foi a campo para ouvir novamente a opinião dos pecuaristas e o resultado apresentado mostrou uma pequena variação negativa, de 1,2% em comparação ao 1º levantamento realizado em março, ainda assim, um crescimento de aproximadamente 4,4% é esperado no total confinado pela Entidade em 2009, que é estimado em 492.008 bovinos.

Segundo Bruno Andrade, zootecnista da Assocon e responsável técnico pela pesquisa, o resultado do segundo levantamento demonstra que, entre os sócios da Assocon, as projeções se mantiveram quase todas inalteradas, somente alguns fizeram ajustes.

Juan Lebrón, diretor executivo da Assocon, considera positivo o cenário do confinamento uma vez que mais de 90% do gado já está comprado e os preços futuros sinalizam para uma arroba na casa dos R$ 90,00. “Sem dúvida nenhuma o pecuarista que se programou com a compra de boi magro e insumos no início do ano, e apostou na atividade em 2009, colherá seus frutos agora com o retorno financeiro”, afirma.

Para Lebrón, por outro lado, estima-se pelo mercado que o confinamento no Brasil poderá manter os mesmos números de 2008 a até apresentar uma redução de 10%. No estado do MT, por exemplo, já é apontada uma queda de 11%. Outros agentes apontam queda de 2,5% a 10%. Se analisados os números de 2008, de 2,7 milhões de cabeças confinadas, a redução de 10%, cria um vazio de aproximadamente 270 mil animais que seriam abatidos principalmente entre agosto e novembro.

“A atividade do confinamento de maneira geral no Brasil sofre com o elevado custo de produção, a relação de troca deficitária e o cenário de desconfiança que ainda existe no setor agropecuário”, conclui o diretor-executivo da Assocon. As informações são da assessoria de imprensa da Assocon. As informações são da assessoria de imprensa da Associação Nacional dos Confinadores (Assocon).

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