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Assucal prevê quebra ainda maior na safra de cana-de-açúcar de Alagoas


A produção de cana-de-açúcar de Alagoas não deverá somar 23 milhões de toneladas na temporada 2002/03, segundo estimativa do diretor da Associação dos Produtores Independentes de Açúcar e Álcool do Estado de Alagoas, Alfredo Cortez. Estes números depreciam ainda mais a projeção dada pelo presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Açúcar(SINDAÇÚCAR/AL), Jorge Toledo, à Gazeta de Alagoas.

Cortez afirma que o clima é péssimo para os canaviais. Com o fenômeno El Niño, desde o final de outubro não chove em Alagoas. "Não tivemos um pingo d'água neste mês", declara. Grande parte das plantas está murchando nos campos, provocando perdas acentuadas. Mesmo a safra atingindo 23 milhões de toneladas, os alagoanos caem para a terceira posição no ranking dos maiores produtores de cana-de-açúcar do país.

Se por um lado a estiagem reduz o volume de matéria-prima, do outro saem ganhando as usinas no rendimento da cana, já que o clima seco coopera para o teor de sacarose no produto. Cortez disse que a produção desta temporada será de 1,8 milhão de toneladas de açúcar.

Em Alagoas, a colheita já ultrapassa 70%. Até 31 de dezembro de 2002, última posição levantada pela Assucal, haviam sido esmagadas 16,9 milhões de toneladas de cana.

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