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Ato permite registro de fosfina em madeira para exportação

Empresas podem requerer o registro para o uso emergencial do produto junto ao Mapa


Empresas podem requerer o registro para o uso emergencial do produto junto ao Mapa

Foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 24 de setembro, ato que permite o registro emergencial de fosfina (fosfeto de alumínio) em madeira para exportação. A norma é do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) a partir de uma solicitação apresentada pelo setor produtivo.


Segundo especialistas do Departamento de Sanidade Vegetal (DSV) do Mapa, as exportações brasileiras de madeira, seus produtos e subprodutos foram suspensas para alguns países devido à exigência de tratamento fitossanitário. Autoridades do Ministério da Agricultura identificaram que o registro de fosfina poderia reinserir o Brasil, de forma competitiva, no mercado internacional.

De acordo com dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a produção madeireira potencial de pinus, eucalipto e teca no Brasil é estimada em torno de 271,5 milhões de m³/ano, sendo 76,5% de eucalipto e 23,1% de pinus, com a produção concentrada nas regiões sudeste e sul do Brasil. Com a expansão estrutural da área rural chinesa, estima-se que a demanda por toras de madeira de pinus e eucalipto, atualmente em torno de 22 milhões de toneladas e atendida principalmente pelos Estados Unidos, Canadá, Nova Zelândia, Austrália, Uruguai e Chile, terá um crescimento de 100% nos próximos dez anos.


O registro emergencial aprovado pelo Mapa não é válido para embalagens de madeira, apenas para produtos de madeira.

Carol Oliveira

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