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Aumenta consumo de feijão na pandemia

Pesquisa da USP aponta frequência no consumo de alimentos saudáveis


Foto: Pixabay

Com as medidas de isolamento social provocadas pela pandemia de COVID-19, houve aumento do consumo de feijão, aponta análise do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da USP (Universidade de São Paulo). Segundo o levantamento, o fato de cozinhar em casa tem auxiliado no aumento de consumo de ingredientes mais saudáveis e naturais.

Os resultados da Pesquisa da USP apontam que os primeiros 10.116 participantes indicaram que a frequência no consumo de alimentos saudáveis aumentou de 40,2% para 44,6% durante a pandemia. O questionário indagou sobre o consumo de alimentos saudáveis – entre 18 tipos de hortaliças, 10 frutas e 3 leguminosas (Feijão, Lentilha e Grão-de-bico) – e também 23 tipos de alimentos ultraprocessados considerados marcadores do consumo alimentar não saudável, como refrigerantes, salgadinhos de pacote, barras de cereal, nuggets, macarrão instantâneo e pizza congelada.

“As pessoas passaram mais tempo dentro de suas residências, mais tempo para preparo, mais tempo para escolha de ingredientes mais saudáveis e selecionados. As proteínas vegetais possuem aminoácidos essenciais, que nosso organismo não consegue produzir. As proteínas vegetais apresentam valor proteico similar as proteínas animais, com menos gordura. Os benefícios são vastos. Esse grupo de alimentos é rico em vitaminas do complexo B, atuam nas questões neurológicas, stress, fadiga e concentração”, é o que afirma a nutricionista do Senac PR, Thalita Foster.

O presidente do Ibrafe (Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses), Marcelo Lüders, comemora os índices de consumo de Feijões e Pulses uma vez que, tanto a pesquisa, quanto a nutricionista apontam uma tendência a melhoria dos hábitos alimentares. “Boa parte das famílias já estão inclinadas a ter hábitos alimentares mais saudáveis. Campanhas de incentivo e um aumento de informações sobre opções de alimentos e modos de preparo podem auxiliar nesse processo”, destacou Lüders.

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