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Aumenta número de casos de ferrugem no RS

A doença fúngica continua sendo a maior preocupação para os produtores gaúchos


A Cotrijal alerta e orienta o sojicultor da sua área de abrangência sobre a prevenção e o controle das doenças que acometem a soja nesta época da safra. Segundo o engenheiro agrônomo Fernando Geraldo Martins, a ferrugem asiática continua sendo a maior preocupação. Na safra 2006/07, o fungo apareceu mais cedo em todo o país e chegou, inclusive, ao Rio Grande do Sul. Segundo o Sistema de Alerta da Embrapa Soja, até ontem, o Estado havia registrado 24 ocorrências. Há uma semana, eram dez. O campeão de casos é o Paraná, com 346. No país, foram catalogados 636 episódios.

Na região da Cotrijal, segundo Martins, a doença teve condições propícias ao seu desenvolvimento (temperatura média de 22°C e 8 horas de orvalho). "Quem optou por esperar mais alguns dias para fazer a aplicação preventiva corre o risco de ter de repetí-la", diz. "É importante o produtor conhecer bem a doença. Não adianta ter os melhores fungicidas e equipamentos e descuidar de itens fundamentais como horário, tipos de bico, entre outros", comenta.

A lagarta da soja também pode se manifestar até o final de fevereiro. Mas o extensionista da Emater, Cláudio Doro, acredita que, nesta safra, sua incidência será menor, em decorrência da distribuição normal das chuvas. "Assim, os inimigos naturais da lagarta se multiplicam", explica. A praga, que tem preferência por lavouras de ciclo precoce, com maior área foliar, ataca nas áreas mais quentes do Estado.

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