As receitas com as exportações de café em grão e café solúvel aumentaram de US$ 930,7 milhões para US$ 1,056 bilhão e de US$ 133,6 milhões para US$ 171,8 milhões, respectivamente, entre janeiro e outubro de 2003, na comparação com igual período de 2002. A informação é do diretor do Departamento do Café, Vilmondes Olegário, ao fazer ontem (04-11) um balanço das vendas externas do produto.
Em volume, as exportações de café em grão caíram, no período, de 20,6 milhões de sacas para 18,5 milhões. Já os embarques de café solúvel aumentaram de 1,9 milhão de sacas para 2,2 milhões. “O motivo da queda na quantidade de café em grão exportado é a estimativa de uma safra menor”, explicou o diretor. No ano passado o Brasil atingiu uma produção recorde de 48 milhões de sacas e para a safra 2003/2004 a previsão é entre 27 milhões e 30 milhões de sacas.
De acordo com Olegário, o preço médio do café em grão no período aumentou em 24%, passando de US$ 45,10 a saca para US$ 55,93. Para o café solúvel, o preço passou de US$ 68,46 para US$ 77,08, um incremento de 12,59%. O Brasil continua liderando a produção e a exportações mundiais de café. Os principais compradores são Alemanha e Estados Unidos.