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Aumento da leprose nos pomares: motivos e recomendações para o manejo eficiente

A leprose dos citros sempre foi uma doença importante na citricultura brasileira, tanto pelos danos causados à produção


Foto: Fundecitrus

Por Renato Bassanezi - Pesquisador do Fundecitrus 

A leprose dos citros sempre foi uma doença importante na citricultura brasileira, tanto pelos danos causados à produção, qualidade cosmética da fruta e definhamento das plantas, como pelo alto custo de controle. No entanto, nos últimos cinco anos, a doença tem chamado mais a atenção dos citricultores do cinturão citrícola de São Paulo e Triângulo/Sudoeste de Minas Gerais pelo aumento na participação da queda prematura de frutos. Na safra de 2016/2017, a taxa de queda por leprose foi de 0,25%, correspondendo a 700 mil caixas de 40,8 kg. Na safra de 2020/2021, a leprose derrubou precocemente 5,8 milhões de caixas (taxa de queda de 1,7%) (veja o gráfico abaixo). Além disso, tem se falado muito sobre a dificuldade de controle do ácaro da leprose, observada pela redução do período de controle obtido após a aplicação do acaricida, resultando em um maior número de aplicações por safra.

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