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Autoridades egípcias anunciam nona morte por gripe aviária

Cerca de 12 milhões de aves de criação foram sacrificadas para evitar propagação da doença


Uma adolescente egípcia morreu nessa segunda-feira (25-12) em conseqüência do vírus da gripe aviária, a nona morte por esta causa no país desde o surgimento dos primeiros focos em seres humanos, em fevereiro, e a segunda em dois dias.

Em comunicado, o Ministério da Saúde egípcio informou nesta segunda-feira que a vítima, identificada como Shafiya Abd al-Halim Farid, de 15 anos, foi internada em 20 de dezembro em um hospital da província de Garbiya, no noroeste do Egito, após mostrar sintomas da doença.

A nota acrescenta que os exames médicos realizados nos laboratórios do ministério confirmaram a infecção da vítima com o vírus da gripe aviária. A vítima era prima de Intisar Farid Abdul Hamid, de 31 anos, que morreu deste domingo também por causa da gripe aviária.

Segundo Mahmoud Abd al-Maguid, diretor do hospital Al-Sadr do Cairo - onde as vítimas deram entrada -, o irmão de Intisar, Rida, ainda continua internado. Rida, de 26 anos, está respirando com aparelhos. Com estes novos casos, a taxa de mortes por gripe aviária em relação ao número de infectados (18 pessoas) fica em 50%.

Até o momento, todas as vítimas fatais foram mulheres, o que, segundo fontes do Ministério da Saúde egípcio, deve-se ao fato de que a criação de aves é tarefa tradicionalmente feita pelas egípcias, principalmente nas áreas rurais, onde, além disso, o cuidado de aves dentro dos domicílios é uma prática muito comum.

Cerca de 12 milhões de aves de criação foram sacrificadas até o momento no Egito para tentar combater a propagação da doença.

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