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Avança parceria Brasil-Dinamarca na produção orgânica de aves e suínos

O projeto em colaboração com a Universidade de Aarhus é financiado pelo Ministério da Ciência e Inovação da Dinamarca


De volta ao Brasil depois de uma semana de reuniões e visitas técnicas na França e na Dinamarca, o pesquisador da Embrapa Suínos e Aves (Concórdia/SC) Valdir Avila diz que o projeto “Desenvolvimento de novas estratégias para a produção pecuária no Brasil e na Dinamarca” está agora em fase de encaminhamento de propostas de pesquisa, à espera de um edital de financiamento para se iniciar os trabalhos.


Nas universidades de Aarhus e de Copenhague, Avila apresentou pesquisas feitas na Embrapa Suínos e Aves no desenvolvimento de novas estratégias para sistemas produtivos animais e discutiu futuras participações em projetos colaborativos da União Europeia na área dos sistemas produtivos alternativos pecuários. “Nosso próximo passo é mantermos esse contato entre Brasil e Dinamarca, para o mais breve possível iniciar o projeto”, comentou o pesquisador. O projeto em colaboração com a Universidade de Aarhus é financiado pelo Ministério da Ciência e Inovação da Dinamarca.

Já na França, durante visita técnica a propriedades nas cidades de Villarceaux e Grignon-Voves, aconteceu um encontro com pesquisadores da AgroParis Tech que resultou num pré-projeto de caracterização agroecológica de sistemas integrados de produção animal no Brasil e no país europeu. O objetivo desse estudo é caracterizar os fatores ambientais, socioeconômicos técnicos e de mercado do uso de tecnologias relacionadas ao manejo agroecológico em unidades familiares com produção integrada no Brasil e na França.


A ideia é selecionar 60 propriedades (30 no Brasil e 30 na França) que estejam desenvolvendo atividades relacionadas ao manejo agroecológico em sistemas integrados de produção. Em duas unidades modelo de cada país serão implantadas diferentes tecnologias relacionadas ao manejo de pastagens e volumosos e de produção vegetal com uso de adubação verde, introdução de leguminosas, uso de insumos alternativos (fosfatos de rocha, termopotássio e inoculantes), além da utilização de suplementação com subprodutos disponíveis na região. “Entre os resultados esperados estão o estabelecimento de modelos de produção integrada com identificação das práticas e processos utilizados para otimização dos sistemas que poderão ser transferidos e trocados para grupos do Brasil e da França”, disse.

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