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Avanços no sequestro de carbono pode “mudar o jogo”

"O dióxido de carbono é usado na indústria de horticultura, na indústria de construção, na indústria de refrigerantes e na indústria química"


Foto: Pixabay

A Organização de Pesquisa Científica e Industrial da Comonwealth (CSIRO), juntamente com a Monash University, Melbourne, Asutralia, desenvolveram um dispositivo revolucionário que captura dióxido de carbono diretamente da atmosfera. Seus inventores afirmam que é o método mais lucrativo de captura de CO2 já desenvolvido. No curto prazo, eles esperam que seu dispositivo chamado Airthena seja usado para produzir as 100 milhões de toneladas de CO2 que a Austrália importa a cada ano.

"O dióxido de carbono é usado na indústria de horticultura, na indústria de construção, na indústria de refrigerantes e na indústria química", disse o professor associado de engenharia química Matthew Hill, que ajudou a desenvolver a Airthena.

Atualmente, o custo do CO2 gira em torno de AU$ 300 (US $ 220) a tonelada, mas a nova tecnologia pode capturar gás da atmosfera por cerca de US$ 100 a tonelada, observa. Uma unidade de demonstração Airthena pode capturar até seis quilos de CO2 por dia, com um tamanho de dois metros quadrados e pode ser alimentada por uma célula solar.

"Executamos mais de 1000 ciclos e descobrimos que é muito eficaz", acrescenta Hill. "O que realmente temos que fazer é passar de seis quilos por dia para seis toneladas por dia”, completa.

Os desenvolvedores estão em negociações com investidores e parceiros da indústria e esperam finalizar os planos para expandir a tecnologia em um futuro próximo. No longo prazo, se o custo de captura de CO2 for reduzido ainda mais, a tecnologia poderá ser usada para capturar o excesso de carbono produzido durante a queima de combustíveis fósseis.

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