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Aviação agrícola brasileira completa 62 anos

De acordo com o presidente do Sindag, Julio Kämpf, a aviação agrícola brasileira tem capacidade para crescer 80%


A aviação agrícola brasileira completa 62 anos. Ela iniciou-se no Brasil em 1947, quando o ataque de uma praga de gafanhotos assolava a região de Pelotas, Rio Grande do Sul. O episódio motivou o engenheiro agrônomo Leôncio Fontelles, chefe do Posto de Defesa Agrícola do Ministério da Agricultura em Pelotas, e o piloto Clóvis Candiota a realizarem a primeira pulverização aérea no País. A aeronave utilizada foi um MUNIZ M-7 (Prefixo PP-GAP), do aeroclube da cidade gaúcha. O voo teve repercussão nacional e marcou o 19 de agosto como o Dia Nacional da Aviação Agrícola. O piloto civil Clóvis Candiota é considerado o Patrono da Aviação Agrícola no Brasil.

O primeiro curso da área no País foi realizado em 1967. Em 30 de julho de 1970, o avião Ipanema, um dos mais utilizados no setor, fez seu voo inaugural. Desde então, as aplicações por via aérea têm se destacado como melhor custo-benefício para os lavoureiros.

A aviação agrícola é um serviço especializado, regulamentado pelo Ministério da Agricultura e do Abastecimento e pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A aplicação de defensivos, ureia granulada, semeadura de pastagens e coberturas, combate a incêndios, reflorestamento, povoamento de lagos e rios com peixes, o auxílio à saúde pública no combate a doenças endêmicas, entre diversas outras atividades, fazem do avião agrícola uma importante ferramenta na prestação de serviços para a sociedade.

A atividade foi oficialmente reconhecida no Brasil em 07/10/1969, por meio do decreto legislativo nº 917 e regulamentada pelo Decreto No. 86.765 de 22/12/1981.

De acordo com o presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), Julio Kämpf, a aviação agrícola brasileira tem capacidade para crescer 80%. Ele aposta nas empresas de reflorestamento industrial para atingir a marca, o que prova que não somente os grandes produtores de soja e algodão do cerrado brasileiro, o arroz do Sul e a cana-de-açúcar, do Nordeste, por exemplo, despertaram para as grandes vantagens das aplicações aéreas.

O avião agrícola também pode ser usado no combate a endemias urbanas como a dengue e a malária, substituindo os tradicionais caminhões que pulverizam inseticidas pelas ruas das cidades. Essa é uma das lutas do Sindag: obter apoio do Ministério da Saúde para a adesão a essa prática de combate aos mosquitos causadores dessas doenças.

Neste Dia Nacional da Aviação Agrícola, o Sindag parabeniza os profissionais da área, desejando que todos envolvidos nesse processo fiquem atentos às novas regulamentações e tenham uma preocupação constante com o aprimoramento dos serviços prestados e com a preservação do meio ambiente, para que possamos obter os resultados esperados.

Empresas, pilotos e demais profissionais da área: parabéns pelos 62 anos de história da aviação agrícola brasileira.

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