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Avicultores catarinenses dão ultimato à Chapecó Alimentos


Lideranças ligadas ao setor avícola do Oeste aprovaram sábado, em Chapecó, a realização de uma assembléia para decidir o futuro dos integrados da Chapecó Alimentos. Na sexta-feira (21-02), em Xaxim, os avicultores decidem coletivamente se suspendem ou não o alojamento. Eles estão há 60 dias sem receber pelos lotes entregues à industria, e ainda têm sérios prejuízos causados pelos constantes atrasos no fornecimento de ração. "Queremos crer que não haverá necessidade da formação de piquetes. Ainda é possível encontrarmos uma solução pacífica para a crise", disse o vice-presidente do Sindicato dos Criadores de Aves de Santa Catarina (Sincravesc), Mauro Zandavalli.

O dirigente sindical estima que a dívida da Chapecó para com os avicultores esteja hoje em R$ 2 milhões. O integrado José Fiori, 65 anos, de Nova Itaberaba, diz que tem R$ 8 mil a receber pelos dois lotes que entregou em dezembro e janeiro. Sem ração em quantidade necessária para alimentar os animais, Fiori diz que as aves podem morrer de fome. "No último lote já verifiquei mortalidade por falta de ração. Para evitar um prejuízo maior, tive de usar milho particular".

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