Sistema foca a qualidade de carne e ovos, exige pouco investimento e mão-de-obra e é um investimento acessível para agricultores familiares
A possibilidade da avicultura colonial ser uma alternativa de fonte de renda aos agricultores familiares foi apresentada pela Embrapa e pelo CAVG-IFSul aos produtores da região de Pelotas durante o “2° Encontro de Avicultura Colonial”, realizado entre os dias 24 e 25 de novembro.
“A avicultura oferece uma estabilidade ao agricultor. Gera um salário mínimo por mês à família, precisa de pouca mão-de-obra, não exige esforço físico e garante receita constante, pois há comercialização de aves durante o ano todo”, expôs o pesquisador João Pedro Zabaleta, da Embrapa Clima Temperado, coordenador do Encontro.
A avicultura colonial tem como grande destaque a rentabilidade superior a da maioria das outras atividades do campo. O investimento necessário fica na casa dos R$ 5 mil e um quarto de hectare de terra já é o suficiente. Em relação à mão-de-obra, uma pessoa consegue conduzir a produção sem dificuldades.
No sistema colonial, as aves são criadas em confinamento até os 28 dias de vida e soltas em piquetes após este período. Surge aí uma das principais diferenças da avicultura colonial para a convencional: as aves têm livre acesso, durante o dia, a um piquete ao redor do aviário, onde terão pasto, sombra e espaço para caminhar. A rotina diferenciada proporciona maior bem estar aos animais, diminuindo o nível de tensão e o risco de doenças.
De acordo com o professor do CAVG-IFSul Marcos Anciuti, “a quantidade de ração para as aves depende da categoria do animal e da produção. O importante é haver um equilíbrio nutriconal”, explica. “Só são usados [na dieta das aves] alimentos de origem vegetal e o abate é feito com 85 dias, ao contrário do sistema convencional – 38 dias. Os resultados são ovos e carne de melhor qualidade e maior valor”, expõe Zabaleta.
Para Gabriel Michaelis, de São Lourenço do Sul/RS e de apenas 15 anos, “vale a pena investir na avicultura como fonte de lucro. O que mais me chamou a atenção foi a abordagem sobre os cuidados com a criação e alimentação”, relata o jovem, que ajuda sua família – de seis pessoas – na lida no campo e foi ao Encontro aprimorar seus conhecimentos sobre avicultura.
Classificadora
No segundo dia de evento, os participantes foram a Canguçu participar da inauguração do Aviário Colonial e Classificadora de Ovos da Escola Técnica Agropecuária Estadual de Canguçu (ETEC). O modelo abriga até 300 poedeiras ou 500 frangos de corte.
“A classificadora é importante porque permite a comercialização com qualidade e segurança sanitária, cumprindo com as determinações legais e com inspeção municipal”, comenta Zabaleta.
Com a classificadora, será permitida a venda de ovos para merenda escolar e supermercados. Outra vantagem: a partir do ano que vem, os ovos inspecionados no município poderão ser comercializados em outras cidades da região.
“A avicultura oferece uma estabilidade ao agricultor. Gera um salário mínimo por mês à família, precisa de pouca mão-de-obra, não exige esforço físico e garante receita constante, pois há comercialização de aves durante o ano todo”, expôs o pesquisador João Pedro Zabaleta, da Embrapa Clima Temperado, coordenador do Encontro.
A avicultura colonial tem como grande destaque a rentabilidade superior a da maioria das outras atividades do campo. O investimento necessário fica na casa dos R$ 5 mil e um quarto de hectare de terra já é o suficiente. Em relação à mão-de-obra, uma pessoa consegue conduzir a produção sem dificuldades.
No sistema colonial, as aves são criadas em confinamento até os 28 dias de vida e soltas em piquetes após este período. Surge aí uma das principais diferenças da avicultura colonial para a convencional: as aves têm livre acesso, durante o dia, a um piquete ao redor do aviário, onde terão pasto, sombra e espaço para caminhar. A rotina diferenciada proporciona maior bem estar aos animais, diminuindo o nível de tensão e o risco de doenças.
De acordo com o professor do CAVG-IFSul Marcos Anciuti, “a quantidade de ração para as aves depende da categoria do animal e da produção. O importante é haver um equilíbrio nutriconal”, explica. “Só são usados [na dieta das aves] alimentos de origem vegetal e o abate é feito com 85 dias, ao contrário do sistema convencional – 38 dias. Os resultados são ovos e carne de melhor qualidade e maior valor”, expõe Zabaleta.
Para Gabriel Michaelis, de São Lourenço do Sul/RS e de apenas 15 anos, “vale a pena investir na avicultura como fonte de lucro. O que mais me chamou a atenção foi a abordagem sobre os cuidados com a criação e alimentação”, relata o jovem, que ajuda sua família – de seis pessoas – na lida no campo e foi ao Encontro aprimorar seus conhecimentos sobre avicultura.
Classificadora
No segundo dia de evento, os participantes foram a Canguçu participar da inauguração do Aviário Colonial e Classificadora de Ovos da Escola Técnica Agropecuária Estadual de Canguçu (ETEC). O modelo abriga até 300 poedeiras ou 500 frangos de corte.
“A classificadora é importante porque permite a comercialização com qualidade e segurança sanitária, cumprindo com as determinações legais e com inspeção municipal”, comenta Zabaleta.
Com a classificadora, será permitida a venda de ovos para merenda escolar e supermercados. Outra vantagem: a partir do ano que vem, os ovos inspecionados no município poderão ser comercializados em outras cidades da região.