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Bactérias ajudam sorgo a crescer durante a seca

As descobertas levaram os cientistas a acreditar que os metabólitos do sorgo sob estresse hídrico exalavam Actinobacterias


Um grupo formado por pesquisadores da Universidade da Califórnia e do Serviço de Pesquisa Agrícola do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos realizaram um estudo que mostrou que algumas bactérias auxiliam no crescimento do sorgo em períodos de seca. O estudo foi realizado em parceria com o Laboratório Nacional do Noroeste do Pacífico, Laboratório Nacional Lawrence Berkeley e Centro de Pesquisa e Extensão Kearney Agricultural. 

A equipe levou amostras semanais de plantas de sorgo ao longo de um período de quatro meses, quando os campos estavam passando por condições de seca. Eles compararam como o microbioma de sorgo e o metaboloma das raízes da planta mudaram durante esse tempo, e descobriram que a seca aumenta principalmente a abundância e a atividade de Actinobactérias monomerríticas tanto no solo ao redor das raízes quanto no tecido da planta.  

As descobertas levaram os cientistas a acreditar que os metabólitos do sorgo sob estresse hídrico exalavam Actinobacteria selecionadas na área circundante da raiz e estas bactérias podem permitir o crescimento do sorgo do estresse hídrico. Esta descoberta pode ter uma ideia de como as plantas, nesse caso o sorgo, gerem ou influenciam os microbiomas do solo, o que, por sua vez, pode promover a resistência à seca nas plantas. 

O trabalho é parte do Projeto de Controle de epigenética em sorgo (Epicon), que procura desenvolver uma compreensão mais profunda da tolerância à seca do sorgo no campo e abre o caminho para melhorar a produção de culturas de bioenergia em locais remotos ou com dificuldades de produtividade.

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