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Bahia monitora nematoides no algodão

Os nematoides podem levar a perdas de até 40% no algodoeiro


Foto: Divulgação

Uma parceria entre a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Embrapa e Fundação Bahia está monitorando a incidência de nematoides no algodão no Estado.

Técnicos do Programa Fitossanitário da Abapa percorrem as regiões e recolhem amostras em lavouras como parte do escopo do projeto “Sanidade e saúde do solo”.  Neste mês as amostras foram recolhidas nos núcleos de Roda Velha de Baixo, Campo Grande e Cascudeiro, Paraíso e Rodovia da Soja, Estrada do Café e Anel da Soja, Rosário Correntina e Jaborandi, além de Alto Horizonte, localidades dos municípios de São Desidério, Baianópolis, Barreiras, Correntina, Jaborandi e Luís Eduardo Magalhães.

Os nematoides são de difícil visualização, mas os prejuízos que eles causam são gigantescos, por conta disso são prioridade no levantamento fitossanitário. A análise nematológica do solo é essencial para o manejo correto destes parasitas. Outra linha de pesquisa busca a identificação de uma nova espécie de nematoides de galhas (Meloidogyne enterolobii), para a cultivar IMA 5801. 

Os nematoides podem levar a perdas de até 40% no algodoeiro. Além do nematóide das galhas os mais comuns na cultura são o nematóide das lesões radiculares (Pratylenchus brachyurus) e o rotylenchus reniforme, o nematoide reniforme.

Na safra 2020/21 a Bahia, segundo maior produtor nacional de algodão, deve produzir 482 mil toneladas de pluma, uma redução de quase 20% em relação à safra passada. A área plantada é de 266 mil hectares, 15% a menos.
 

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