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Balança comercial de Goiás em setembro

Milho é o protagonista do mês com grandes resultados


Saldo positivo é de U$ 289.655.041

A Balança Comercial de Goiás continua surpreendendo à comparação com os índices registradosnos demais estados brasileiros, com destaque para grãos, carnes e minérios, mas desta vez é o milho o protagonista do mês de grandes resultados


O secretário de Indústria e Comércio de Goiás, Alexandre Baldy, anunciou hoje mais um resultado histórico de números positivos da Balança Comercial goiana referentes ao mês de setembro de 2012. A pesquisa do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, divulgada no início desta semana e elaborada a nível regional pela Gerência de Inteligência Comercial e Competitiva da SIC, constatou novo superávit, repetindo os bons resultados do mês de agosto, só que com outro protagonista em números positivos: o milho.

“As nossas exportações cresceram vertiginosamente. Chegamos aos US$ 700 milhões em exportações, com crescimento de 61% em relação a setembro de 2011”, comemorou o secretário Alexandre Baldy, em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira. Referiu-se ele à oportunidade de crescimento que as crises oferecem: “Quando percebemos as crises internacionais, principalmente nos Estados Unidos, cujo potencial de consumo é muito alto e cujas exportações e produção de itens que temos para oferecer se acentua, é momento de avançarmos”, disse ele, referindo-se à grande chance que teve o milho de Goiás de ser colocado como carro-chefe das exportações em meio à atual crise. “É o momento de o nosso produto ser colocado no mercado internacional”, disse.

Período favorável à economia goiana, o melhor setembro desde 2002
A avaliação feita pelos economistas é que Goiás continua mantendo a estabilidade da movimentação do mercado exportador, especialmente nesse momento em que se abrem as oportunidades de vendas decorrentes da crise de produção em países de agricultura forte, como Estados Unidos e também em que Goiás acaba de anunciar projeção recorde de 20 milhões de toneladas de grãos para a safra 2012/2013, exatamente com destaques para milho e soja. Entre os principais países de destino dos nossos produtos, ou alvos comerciais da bolsa goiana estão Japão, Coréia do Sul, Arábia Saudita, Irã, Taiwan e Egito.

É o segundo melhor mês do ano. Goiás alcançou os melhores números em suas exportações, totalizando, em setembro, o saldo positivo de US$ 289,6 milhões na venda de seus produtos para compradores como Índia, Irã, Rússia, Holanda, entre outros parceiros fiéis ao balcão de negócios goianos, preferencialmente de produtos agropecuários como grãos, minérios e carnes. O saldo acumulado deste mês foi de US$ 1,1 bilhão, um novo recorde, e o acumulado de janeiro a setembro, desde 2002, somam US$ 5.359.532.684, com variação de 24% em relação ao ano anterior.


O carro-chefe das exportações neste mês, o milho, ganhou espaçono melhor momento de sua produção, com supersafra à vista, e graças principalmente à quebra de safra decorrente da seca rigorosa ocorrida nos Estados Unidos e ao fator sazonalidade. A avaliação global da tabela continuou acusando o traço de crescimento registrado em agosto passado, e ocupou relevância nas vendas externas, passando dos US$ 126,2 milhões para US$ 173,5 milhões comercializados por Goiás neste mês, o que equivale a um crescimento global de 37,5% em apenas um mês de bons negócios.

O peso de cada produto


Dois produtos de referências na Balança Comercial de Goiás, que são a soja e as carnes, tiveram papel relevante, com valores alcançados nas exportações de US$ 148,8 milhões e US$ 133,4milhões. Outros produtos marcantes na produção goiana como ferroligas, sulfato de cobre, couros e açúcar, somados às estrelas da balança neste mês de setembro, totalizaram o superávit de US$ 700 milhões alcançados pelos negócios em Goiás, configurando para a economia goiana o melhor setembro da economia goiana desde 2002, com saldo de referência de US$ 289,6 milhões.

Os índices e produtos exportados por Goiás em setembro ficaram assim distribuídos entre os principais países de destino

China – 17%, com US$ 120.489.873 –carnes, soja, açúcares, sulfeto de cobre, couros, algodão,ferroniquel, ferroniobio

Índia –10,74% -amianto, sulfeto de cobre, couros, ferroniquel

Irã –10,29% -carne bovina, milho, açúcar, farinhas e pellets de soja, bagaços e resíduos de oleode soja

Rússia – 7,33% - carne e miúdos bovinos, carne de aves e suína, açúcar

Holanda/P. Baixos – 5,05% - Carnes bovina e de aves, açúcar, farinas e pellets soja, confecções, ferroníquel, ferroniobio

Egito – 4,82% - carne bovina, milho, açúcar, couros, algodão

Taiwan – 3,29% -milho, couros, algodão

Japão –3,11% -carnes, peixes ornamentais, milho, açúcar, soja, algodão, feijão, farinha/pellets soja, vermiculita

Coréia do Sul – 3,06% -peixes ornamentais, milho, açúcar, bagaços/resíduos soja, couros,algodão

Arábia Saudita –2,74% -carnes bovina e aves, milho, açúcar


Importações e a soma dos resultados

O registro do MDIC aponta índice superior de 37,5% nas vendas de produtos ao exterior em apenas um mês de negócios, e constata o recuo das importações de 83,95% em agosto passado, para 82,38% em setembro. Os produtos farmacêuticos, veículos e acessórios, adubos e fertilizantes, equipamentos, plásticos e borrachas lideraram a lista de compras nos países de origem, conforme quadro de países de origem das importações e volumes/percentuais:

Estados Unidos - 22,44% - U$ 92.075.893
Japão – 13,56% - U$ 55.649.601
Coreia do Sul – 11,79% - U$ 48.400.752
Tailândia – 7,80% - U$ 32.010.154
Alemanha – 6,65% - U$ 27.283.237
Israel – 5,41% - U$ 22.194.547
Rússia – 4,45% - U$ 18.259.864
China – 3,79% - U$ 15.573.214
Suíça– 3,59% - U$ 14.746.577
Itália– 2,90% - U$ 11.899.172

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