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Banana do Equador preocupa Paraná

Produção de banana emprega 2 milhões de pessoas no país



A abertura do mercado brasileiro à banana produzida no Equador é criticada pelo setor produtivo paranaense, que teme maior desvalorização do produto e infestação de pragas. A Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) tenta articular junto ao governo federal uma restrição às aquisições do país. O estado responde por 3% da produção nacional, estimada em mais de 7 milhões de toneladas.

A Instrução Normativa 3, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), fixa requisitos fitossanitários para a aquisição da banana equatoriana. A norma prevê que as frutas enviadas ao Brasil devem possuir certificado de que não possuem doenças, sob risco de suspensão automática das importações.

A Faep argumenta que o cultivo da fruta no Equador exige aplicação cinco vezes maior de agrotóxicos, incluindo princípios ativos que possuem restrição de uso no Brasil. “Há preocupação com problemas fitossanitários, principalmente com a introdução de viroses exóticas, que não estão presentes na produção nacional, e também com o excesso de oferta. O Brasil é autossuficiente, produz banana o ano todo e com distribuição de Norte a Sul do país”, ressalta Elisangeles Souza, técnica da Faep.

A caixa de 22 quilos fechou o mês de março no pior patamar de preços em 12 meses (R$ 6,02), conforme a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab).

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