O Banco do Brasil deve encerrar a safra 2002/03, no dia 30 de junho, com um total liberado de R$ 15 bilhões para os agronegócios, o que inclui R$ 1,5 bilhão de financiamento às agroindústrias. Na comparação com a safra anterior, o crescimento foi de 41,5%, considerando os recursos para as agroindústrias. Sem incluir o financiamento às companhias, o aumento é de 27%, diz Ricardo Conceição, vice-presidente de agronegócios do banco.
Neste mês, o BB liberou R$ 900 milhões, dos quais R$ 500 milhões destinados ao custeio, sobretudo para culturas como trigo e pecuária. "Aproximadamente 70% do financiamento do banco é com taxa controlada, de 8,75% ao ano", diz o executivo.
O total de financiamento para a nova safra, a 2003/04, deverá ser definido nos próximos dias. "A expectativa é de que o novo plano de safra tenha mais recursos", acredita Conceição. De acordo com ele, o banco encerrará a safra com um índice de inadimplência do agronegócio próximo a zero, tendência que deverá se manter no novo ciclo. "Reconstruímos nossa relação com os agricultores", afirma.