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Bancos prestam acordo para viabilização de créditos na região cacaueira

Parceria entre Seagri/EBDA, Banco do Brasil, Banco do Nordeste e Ceplac visa investir na região para aumentar a produtividade


Parceria entre Seagri/EBDA, Banco do Brasil, Banco do Nordeste e Ceplac visa investir na região para aumentar a produtividade


O Superintendente estadual do Banco do Brasil, João Batista Trindade, e gestores da Seagri se reuniram, na última semana, com o Secretário de Agricultura do Estado, o engenheiro agrônomo Eduardo Salles, para discutir os avanços das negociações para viabilização de crédito para os produtores da região do cacau.


Após 90 dias da reunião, realizada em Ilhéus e Gandu, os bancos apresentaram os dados ao secretário afirmando que 1200 produtores das regiões estão aptos para receberem os créditos e mais 120 entregaram seus projetos e já foram contemplados. Números que superam a ideia inicial de 750 operações.

O objetivo é buscar caminhos para destravar o crédito, criando condições para a expansão da cacauicultura e fortalecendo a economia nos municípios de Ilhéus e Gandu. Para Eduardo, a viabilização destes créditos será fundamental para resolver um dos principais entraves da região. "Nossos estudos mostram que três gargalos, crédito, assistência técnica e tecnologia, impedem ou atrapalham o desenvolvimento da agropecuária da região. Hoje focamos aqui no destravamento do crédito”, explicou Eduardo Salles.

Naquele momento, Banco do Brasil e do Nordeste assumiram o compromisso de aprovar cerca de 1500 projetos para a região cacaueira, sendo que 750 exclusivos para a região de Ilhéus e os municípios vizinhos. Cada instituição ficou responsável por aprovar 750 projetos. Para Eduardo Salles, a reunião serviu para que eles pudessem mostrar todo o apoio a agricultura e a região cacaueira.

“Acho muito importante a presença de vocês aqui e considero esta reunião até como uma prestação de contas, pois percebo que vocês estão empenhados em nos ajudar a fortalecer a região cacaueira. Se em pouco tempo vocês conseguirão liberar estes créditos significa que temos a capacidade de dobrar os números iniciais” afirma Eduardo.


Além da “prestação de contas”, Eduardo sugeriu que fosse criado uma comissão de avaliação, para acompanhar e facilitar a ampliação do projeto. Segundo ele, os líderes da Comissão Executiva de Planejamento da Lavoura Cacaueira (Ceplac), Seagri/EBDA e representantes dos bancos irão se reunir na segunda semana do mês de outubro.

Para ter acesso aos recursos, os produtores vão elaborar projetos com assistência da Empresa Baiana e Desenvolvimento Agrícola (EBDA), órgão vinculado à Seagri, e da Ceplac. Com o aval dessas entidades, os projetos serão encaminhados às superintendências do BB e BNB, que darão o sinal verde para as agências na região. Equipes técnicas da EBDA e Ceplac vão trabalhar em sintonia com técnicos dos bancos para elaborar planilhas de custeio, relacionando o que os produtores querem fazer e quanto vão precisar.

O objetivo do crédito é atender aos agricultores das cidades de Gandu, Nova Ibia, Ilhéus, Itamari, Pirai do Norte, Wenceslau Guimarães, Teolândia, Presidente Tancredo Neves e Ipirapitanga.

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