Barclays descarta oferta da Vale por Mosaic e vê ganho em bônus
O Barclays vê a Vale "como um crédito sólido", mas está recomendando aos investidores que comprem seus bônus em meio ao aumento do rendimento
Reuters - A Vale, maior produtora de minério de ferro do mundo, não deve fazer uma oferta pela produtora de fertilizantes norte-americana Mosaic, dando aos investidores uma oportunidade de comprar bônus da empresa brasileira, disse o Barclays Capital em um relatório.
O jornal o Estado de S. Paulo noticiou na quinta-feira (16) que a Vale ofereceria cerca de 25 bilhões de dólares pela Mosaic, uma das maiores produtoras de fosfato concentrado e potássio.
A Mosaic, controlada pela gigante Cargill e pela IMC Global, tem atualmente uma capitalização de mercado de cerca de 22 bilhões de dólares.
"De uma perspectiva de estratégia, acreditamos que um acordo com a Mosaic está em linha com os esforços da Vale para crescer e diversificar seus fluxos de receita, mas questionamos se a Vale está interessada em uma exposição a fertilizantes dessa magnitude", escreveu Christopher Buck, analista de dívidas corporativas do Barclays em Nova York.
Buck vê uma "significativa ampliação da oportunidade para elever a exposição aos bônus da Vale", no caso de a oferta não se concretizar.
O rendimento sobre os bônus de 6,25 por cento da Vale com vencimento em janeiro de 2017 saltou 7 pontos básicos, ou 0,07 ponto percentual, para 5,82 por cento na quinta-feira, de acordo com dados da Thomson Reuters.
O spread sobre notas do Tesouro dos EUA subiu para 269 pontos, contra 259 pontos na quarta-feira.
A Vale, depois de fracassar em sua oferta pela rival Xstrata há mais de um ano, mudou de atitude e tem como alvo aquisições menores, com ênfase particular no setor de fertilizantes.
Neste ano a Vale gastou 850 milhões de dólares na compra de ativos de potássio na Argentina e no Canadá.
O jornal o Estado de S. Paulo noticiou na quinta-feira (16) que a Vale ofereceria cerca de 25 bilhões de dólares pela Mosaic, uma das maiores produtoras de fosfato concentrado e potássio.
A Mosaic, controlada pela gigante Cargill e pela IMC Global, tem atualmente uma capitalização de mercado de cerca de 22 bilhões de dólares.
"De uma perspectiva de estratégia, acreditamos que um acordo com a Mosaic está em linha com os esforços da Vale para crescer e diversificar seus fluxos de receita, mas questionamos se a Vale está interessada em uma exposição a fertilizantes dessa magnitude", escreveu Christopher Buck, analista de dívidas corporativas do Barclays em Nova York.
Buck vê uma "significativa ampliação da oportunidade para elever a exposição aos bônus da Vale", no caso de a oferta não se concretizar.
O rendimento sobre os bônus de 6,25 por cento da Vale com vencimento em janeiro de 2017 saltou 7 pontos básicos, ou 0,07 ponto percentual, para 5,82 por cento na quinta-feira, de acordo com dados da Thomson Reuters.
O spread sobre notas do Tesouro dos EUA subiu para 269 pontos, contra 259 pontos na quarta-feira.
A Vale, depois de fracassar em sua oferta pela rival Xstrata há mais de um ano, mudou de atitude e tem como alvo aquisições menores, com ênfase particular no setor de fertilizantes.
Neste ano a Vale gastou 850 milhões de dólares na compra de ativos de potássio na Argentina e no Canadá.
Apesar de a Vale parecer estar interessada em elevar mais sua exposição a fertilizantes, a empresa indicou recentemente que está interessada em aquisições menores e que espera alcançar seus objetivos de crescimento a longo prazo através de projetos orgânicos onde vê o melhor valor", escreveu Buck.
O Barclays vê a Vale "como um crédito sólido", mas está recomendando aos investidores que comprem seus bônus em meio ao aumento do rendimento.
O Barclays vê a Vale "como um crédito sólido", mas está recomendando aos investidores que comprem seus bônus em meio ao aumento do rendimento.