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Bayer detecta primeiros focos de ferrugem no sudoeste do PR

O clima favorável contribui para o desenvolvimento rápido da doença na região


O Programa SOS Soja da Bayer CropScience, desenvolvido em parceria com a Fundação ABC, acaba de detectar as primeiras epidemias de ferrugem asiática nas regiões sul, sudoeste e nordeste do Paraná, além do sudeste de São Paulo. Os focos foram detectados nas cidades de Guarapuava, Irati, Prudentópolis, Ponta Grossa, Carambeí, Tibagi, Dois Vizinhos, Clevelândia, Piraí do Sul, Castro, Arapoti e Jaguariaíva, além do município Palma Sola, região Oeste de Santa Catarina e a região de Itaberá (SP).

De acordo com os pesquisadores da Fundação ABC, o clima favorável dos últimos dias, com chuvas freqüentes e temperaturas elevadas, contribui para o desenvolvimento rápido da doença em toda a região. Em municípios com Arapoti, Ventania, Jaguariaíva e Pranchita, no Paraná, foram identificados vários focos de ferrugem, caracterizando uma epidemia de agressividade elevada.

As detecções ocorreram de forma rápida e precisa, graças ao novo formato do Programa SOS Soja que utiliza tecnologia como ferramenta para traçar possíveis curvas de tendência da doença em mais de 150 pontos que estão sendo monitorados desde o início da safra. O programa tem como objetivo identificar precocemente a incidência da ferrugem asiática, doença que pode dar muita dor de cabeça para o produtor rural em virtude da sua severidade.

Equipes de campo fazem o levantamento das informações e transmitem todos os dados por meio de palm tops, em tempo real, para o centro de pesquisa da Fundação ABC. Os pesquisadores da instituição realizam análises detalhadas das condições da lavoura e, após o cruzamento do material coletado em campo com dados adicionais (altitude das lavouras, disponibilidade de água no solo, pluviosidade e previsão do tempo), conseguem emitir pareceres precisos sobre a agressividade da ferrugem da soja em cada região.

Com o resultado das análises, o SOS Soja alerta toda a rede cadastrada (agrônomos, pesquisadores, cooperativas e consultores técnicos) sobre os focos de ferrugem e a possibilidade de propagação da doença. Esses alertas são realizados por meio de mensagens de celular (SMS), e-mails e pelo site do programa. Outra inovação para safra 2006/2007 é o acordo com a americana Google Earth, navegador que possibilita a visualização do local monitorado, por meio de imagens capturadas via satélite que ficam disponíveis no site do SOS Soja.

"O novo sistema integrado do programa SOS Soja permite a constatação, com mais agilidade, da ferrugem da soja nos pontos de monitoramento, possibilitando a comunicação de uma possível propagação da doença em cada região e, conseqüentemente, a orientação mais correta para a rede de distribuição e prescritores credenciados. Isso possibilita a transmissão da melhor informação para sojicultores, evitando que a doença comprometa a produção de soja nesta safra”, explica o gerente regional da Bayer CropScience em Curitiba, Luiz Crude.

O SOS Soja é o único programa que além da ferrugem detecta doenças e pragas, como o oídio e doenças de final de ciclo, que também podem prejudicar o potencial produtivo das lavouras de soja. Outro diferencial é a equipe de campo, formada por engenheiros agrônomos altamente capacitados e preparados para levar as informações necessárias para auxiliar os produtores a identificar a presença da doença em sua lavoura.

"O programa SOS Soja é uma importante ferramenta que auxilia os agrônomos e consultores técnicos na tomada da melhor decisão para o controle da ferrugem asiática, desde a a intensificação do monitoramento, passando pelas informações de quanto tempo a aplicação vai proteger a lavoura, até possíveis riscos de epidemia e nível de agressividade. Com os diagnósticos rápidos podemos recomendar o que os produtores rurais podem fazer para evitar a propagação da doença em sua lavoura", destaca o coordenador de Defesa Vegetal da Fundação ABC, Olavo Corrêa da Silva.

O SOS Soja é desenvolvido em quatro macrorregiões e monitora cerca de um milhão de hectares de lavouras de soja. Na primeira região estão as localidades de Ponta Grossa, Ipiranga, Castro, Carambeí, Tibagi, Ventania, Palmeira e Arapoti; a segunda abrange os municípios de Prudentópolis, Irati, Imbituva, Guarapuava, Pinhão, Candói, Goioxin e Turvo; na terceira são monitoradas as cidades de Curitiba, Lapa, Quintandinha, Rio Negro, Mafra, Canoinhas e União da Vitória; e na quarta região estão os municípios Pato Branco, Chopinzinho, Clevelândia, Coronel Vivida, Mariópolis, Palmas, Francisco Beltrão, Abelardo Luz, Dois Vizinhos, Campanema, Ipuaçú e Verê.

"Adotamos tecnologia, capacitamos as equipes de campo e passamos a contar com a parceria da Fundação ABC, uma das mais conceituadas instituições de pesquisa do Brasil. Esse trabalho resultará, com certeza, no melhor controle da ferrugem da soja nas regiões sul, sudoeste do Paraná e planalto norte do Estado de Santa Catarina", afirma Crude.

SOS Soja:

Criado pela Bayer CropScience de forma pioneira em 2003, o SOS Soja é o maior programa privado do Brasil de monitoramento e identificação das doenças que afetam as lavouras de soja e comprometem a produtividade. O programa iniciou com os centros de diagnósticos, montados a cada safra em parceria com institutos de pesquisa e universidades, para receber as amostras encaminhadas pelo responsável técnico ou pelo próprio produtor rural e realiza a análise minuciosa das folhas coletadas. Em caso de constatação de alguma doença, a Bayer CropScience oferece suporte ao produtor e auxilia na tomada de decisão sobre a melhor forma de manejo.

“A Bayer CropScience é líder mundial em ciência agrícola e por isso tem o compromisso de criar, além de tecnologia e produtos de ponta, ferramentas que atendam as necessidades dos produtores rurais. Por isso, o SOS Soja auxilia o sojicultor a tomar a melhor decisão, em tempo hábil, para minimizar perdas de produtividade nas lavouras”, conclui Crude.

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