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Bayer elege o Brasil como prioritário no mercado de defensivos agrícolas


A Bayer CropSciences - braço de defensivos agrícolas e biotecnologia do grupo alemão Bayer - elegeu o Brasil como um de seus mercados prioritários para os próximos cinco anos. "Acredito que, nos próximos cinco anos, o Brasil poderá passar a França e se tornar o segundo mercado mais importante para a Bayer CropSciences no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos", diz Marc Reichardt, presidente da CropSciences para o Cone Sul.

Dessa forma o Brasil, que atualmente representa 9% das vendas mundiais da CropSciences, poderá aumentar sua participação para 12%. "Brasil e Argentina são dois mercados atraentes pelo potencial de crescimento da área plantada, o clima favorável para as lavouras e as imensas reservas hídricas, que garantem uma agricultura sustentável", afirma.

"Cada vez cresce mais o número de produtores que investem no trato das lavouras, ampliando dessa forma o mercado potencial de defensivos", diz. Para isso, a empresa pretende acelerar o ritmo de lançamentos nos próximos anos. Até hoje, a Bayer tem colocado de 1 a 2 produtos novos no mercado ao ano. "A meta é apresentar de 2 a 3 novos produtos por ano ate 2008", afirma Reichardt. Com isso, o executivo espera que a empresa possa crescer pelo menos 4% ao ano, o equivalente ao dobro da média de mercado.

O lançamento, prevê Reichardt, deve somar US$ 21,4 milhões ao faturamento da CropSciences Brasil no primeiro ano de comercialização, até chegar a 2006 com um faturamento "extra" - produto exclusivo dos lançamentos - de US$ 145,1 milhões. "Cada produto novo compensa o investimento feito após 6 a 8 anos de vendas no mercado", afirma o executivo.

Lançamentos

Entre os lançamentos, uma das culturas-alvo é a soja. "Brasil e Argentina juntos têm tudo para ultrapassar os Estados Unidos como maiores exportadores mundiais de soja e isso significa que crescerá o nosso mercado potencial de defensivos", diz Reichardt.

O herbicida Folicur, utilizado no combate ao fungo da ferrugem, é um dos principais produtos da Bayer. Estima-se que, na safra 2002/03, a ferrugem tenha afetado 14,5 milhões de hectares de lavouras. Grande parte das áreas afetadas foi tratada a tempo de evitar prejuízos aos produtores, porém, um terço do total, ou seja, 4 milhões de hectares, sofreu perdas significativas.

Hoje, a Bayer CropSciences realizará, na cidade de Monheim, na Alemanha, coletiva mundial para divulgar seus resultados e perspectivas para os mercados de defensivos e biotecnologia.

Até 2001, a Bayer não atuava no segmento de sementes. A companhia entrou nesse mercado por meio da compra da Aventis naquele ano. Desde então, passou a comercializar no Brasil sementes de algodão (FiberMax), soja (Suprema), arroz (Qualimax) e milho (A2555).

O Brasil responde por 70% do faturamento mundial da CropSciences nesse segmento, que foi de € 500 milhões no ano passado e esta projetado em € 550 milhões neste ano.

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