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BB de Dourados (MS) agiliza crédito para custeio

Esse ano serão feitas na agência local em torno de 600 contratações


O Banco do Brasil em Dourados (MS) ainda faz a análise dos últimos pedidos de prorrogação de dívidas de custeio e investimento referente aos contratos remanescentes da safra 2004/2005 e da 2005/2006, depois de duas prorrogações do prazo dado pelo Governo federal.

Esse ano serão feitas na agência local de agronegócio em torno de 600 contratações de financiamento para o plantio da safra de verão – basicamente da cultura da soja. Mas ainda 10% do total, correspondendo a 60 agricultores, ainda aguardam a aprovação do alongamento da dívida para poder tomar dinheiro novo.

Os processos mais complicados se referem a produtores com restrições cadastrais, como inclusão na Serasa, o que impede a aprovação do crédito de custeio.

O Conselho Monetário Nacional (CMN) estendeu até o dia 30 de novembro o prazo para que os bancos concluam o processo de renegociação das dívidas. A determinação consta na Resolução 3.420 do Banco Central. O cronograma anterior previa que o processo fosse concluído até o final de outubro. O prazo para que os produtores formalizassem aos bancos o pedido de prorrogação dos débitos terminou no dia 31 de julho.

O vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil, Ricardo Conceição, disse na terça-feira que o ritmo das operações de crédito acelerou a partir de setembro com o avanço do processo das renegociações das dívidas dos agricultores. "Os produtores não podiam receber o novo crédito sem resolver a questão do endividamento’’, explicou Conceição. O banco oficial renegociou 97% das dívidas, o equivalente a R$ 7 bilhões.

O BB desembolsou até outubro, R$ 9,4 bilhões para o plantio da safra 2006/2007 -- 7,8% a mais em relação ao ano anterior. O banco terá mais R$ 7 bilhões para empréstimos aos agricultores em novembro. Com essa liberação, o total de recursos aplicados pelo BB em crédito rural sobe para R$ 16,4 bilhões no acumulado na atual safra. Em relação ao mesmo período da safra anterior, o crescimento é de 36,2%.

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