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BB já libera R$ 18 bi nesta safra, alta de 8%

Pronaf Mais Alimentos liberou R$ 719 milhões nesta safra


Os desembolsos do Banco do Brasil para a safra 2010/11 somavam R$ 17,8 bilhões até ontem (30), 8% mais do que em igual período anterior, segundo Luis Carlos Guedes Pinto, vice-presidente de Agronegócios do banco.

A maior evolução ocorre na agricultura empresarial, cujo montante atinge R$ 13,5 bilhões, 9,6% mais do que no período 2009/10. A agricultura familiar obteve 2,1% mais crédito, somando R$ 4,3 bilhões.

Guedes destaca a boa evolução da linha de crédito do Pronamp, um programa de apoio ao médio produtor. Apesar dos custos menores de produção nesta safra, o desembolso do Banco do Brasil somou R$ 1,8 bilhão para esse segmento, com aumento de 16,3% em relação à safra passada.

O vice-presidente do BB destaca, ainda, a busca de proteção contra clima e preços feita pelos produtores.

Nos dez primeiros meses deste ano, 56% dos produtores que buscaram custeio no banco estão com proteção sobre eventuais problemas climáticos. Outros 24,4% têm proteção de preço.

O crédito tomado pelos agricultores familiares tem cobertura superior a 90%. Já o destinado aos agricultores empresariais tem muito a crescer: está em 46% contra clima e 7% contra preços.

O Pronaf Mais Alimentos liberou R$ 719 milhões nesta safra, acumulando R$ 4,2 bilhões nas últimas três. Guedes destaca a liberação de R$ 232 milhões para tratores e de R$ 341 milhões para o setor de bovinocultura (compra de máquinas, equipamentos e matrizes).

Os desembolsos para investimentos empresariais feitos pelo BB nesta safra 2010/11 somam R$ 1,5 bilhão, com liderança da região Sudeste, que tomou R$ 506 milhões, 53% mais do que na safra anterior.
Já o Estado líder é Minas Gerais, com R$ 285 milhões, seguido de Goiás (R$ 252 milhões) e Paraná (R$ 222 milhões).

Anormal Pela primeira vez desde 1994, início do acompanhamento dos preços do leite pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), houve valorização do produto em novembro em relação a outubro.

Mais leite Normalmente, há aumento no volume de leite produzido nesse período, devido à safra. Com isso, os preços tradicionalmente recuam. Os preços médios do leite pagos aos produtores em novembro subiram para R$ 0,7142, com alta de 2,4% em relação aos de outubro.

Perda de interesse Analisando a compra da brasileira Damasco pela multinacional Sara Lee nesta semana, um analista do setor de café torrado e moído diz que a concentração das indústrias está perdendo fôlego. As grandes já não se interessam tanto pelas compras, segundo ele.

Moratória O Banco do Brasil faz hoje a adesão ao Grupo de Trabalho da Moratória da Soja, que tem por objetivo conciliar a preservação do ambiente com o desenvolvimento econômico por intermédio da utilização responsável e sustentável dos recursos naturais brasileiros.

Amazônia Lançado em 2006 pela Abiove e pela Anec (Associação Nacional dos Exportadores de Cereais), o programa tem o objetivo de não comercializar soja produzida em áreas desmatadas no bioma Amazônia.

Reabertura Um ano depois de fechar a unidade de processamento de soja em Ponta Grossa (PR), a Bunge Alimentos informou à Reuters que avalia reabrir a fábrica, devido a uma maior demanda por óleo no setor de biodiesel e a boas margens para a produção de farelo.

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