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BB quer triplicar capital assegurado na lavoura

O Banco do Brasil espera atingir capital assegurado entre R$ 3 bilhões e R$ 3,5 bilhões na área de seguro agrícola na safra 2007/08


O Banco do Brasil (BB) espera atingir capital assegurado entre R$ 3 bilhões e R$ 3,5 bilhões na área de seguro agrícola na safra 2007/08, quase três vezes mais que o concedido na safra anterior - R$ 1 bilhão. O cumprimento da meta conta com a participação mais ativa de outros estados, sobretudo de Minas Gerais que, assim como já faz o estado de São Paulo, vai subvencionar metade prêmio devido pelo produtor.

A produção agrícola mineira representa 9% da nacional, segundo o secretário de Agricultura do estado, Gilman Viana Rodrigues. O apoio para fazer deslanchar o seguro agrícola tem como principal objetivo reduzir a demanda sobre o poder público nos casos de sinistros nas lavouras, conforme Rodrigues.

Ele informa que a lei de subvenção ao seguro agrícola em Minas Gerais foi aprovada em junho passado e, nos próximos dias, será publicado o decreto com validade para a atual safra. O montante a ser contratado ainda é uma incógnita, segundo Rodrigues, mas o orçamento inicial da secretaria mineira é de R$ 2 milhões, com disponibilidade de mais recursos caso a demanda seja maior. Já o potencial de capital segurado, destaca o secretário, é de 12 milhões de toneladas de grãos, o equivalente a um valor bruto de produção próximo de US$ 2,2 bilhões. "Nossa intenção é que o seguro agrícola torne-se uma ferramenta na produção", acrescenta.

O gerente-executivo da Diretoria de Agronegócio do BB, Rogério Pio, explica que a expectativa é de participação maior de outros estados no seguro agrícola. Na safra 2006/07, das 13.700 apólices contratadas, 11.500 foram do Paraná. O restante, demandados por Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e São Paulo. "Nesta safra, além desses estados, também serão incluídos Goiás, Minas Gerais, Bahia e o Distrito Federal", diz Pio.

Em São Paulo, a subvenção ao seguro existe desde a safra 2003/04. Neste ano, o governo aumentou a faixa de produtores atendidos para os que faturam até R$ 400 mil, ante o teto anterior de R$ 215 mil. A meta é de, pelo menos, dobrar o número de produtores atendidos que na safra 2006/07 foi de 1,5 mil.

A intenção do BB é agregar ao seguro agrícola outros produtos de proteção à atividade rural. Entre eles o hedge de moeda, que no primeiro semestre liberou US$ 124,6 milhões a produtores e empresas do agronegócio, e o hedge de preço.

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