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Beauvel® SC, uma ferramenta efetiva para o agricultor

Beauveria, um bioproduto de controle biológico de formulação líquida


Foto: Divulgação

Utilizar produtos biológicos está cada vez mais prático. O controle biológico já é uma realidade na agricultura brasileira e o desafio das indústrias do setor é tornar as tecnologias ainda mais práticas e mais eficazes para o produtor. Assim, a Dillon Biotecnologia apresenta seu bioinseticida à base do fungo Beauveria bassiana, o Beauvel®, de formulação líquida, que vem sendo aplicado e dando respostas extremamente positivas nas culturas do morango, mamão, uva, manga, café, melão, soja, milho, alho, cebola, ornamentais, entre outras. 

Parte do sucesso do Beauvel® é devido à sua formulação líquida, que permite inúmeras vantagens. Primeiramente, é altamente solúvel e, na preparação da calda, evita a formação de grumos, que acabam entupindo os bicos dos pulverizadores. Adicionalmente, devido à sua composição química, não causa nenhuma toxidez a folhas, flores e frutos. Um grande diferencial do Beauvel® é que contém metabólitos voláteis, que podem conferir uma ação repelente aos insetos-praga, ou ainda podem colaborar com os mecanismos de germinação do conídio e posterior colonização das pragas, resultando em sua morte.
Outra característica diferencial importante é a sua maior flexibilidade quanto aos horários de aplicação, pois o Beauvel® pode ser aplicado em horários de alta umidade e baixa temperaturas alternativamente, permitindo também aplicações do produto em horários de temperaturas mais elevadas e com baixa umidade. 

Particularmente, para sistemas orgânicos de produção, o Beauvel® trata-se de uma ferramenta muito útil ao produtor, pois tem seu uso já aprovado pelo MAPA para uso na agricultura orgânica também.

O fungo Beauveria bassiana

Entre os microrganismos mais utilizados em Controle Biológico está o fungo B. bassiana, que ocorre nos solos, interagindo com as raízes das plantas. Este é considerado entomopatogênico, pois suas estruturas filamentosas denominadas hifas penetram em alguns artrópodes, podendo lhes causar a morte. A infecção do fungo no artrópode inicia-se quando suas unidades de propagação, denominadas de conídios, aderem-se à cutícula do inseto, que germinam e formam hifas normais e modificadas denominadas de haustórios, estes liberam enzimas degradadoras de cutícula e de tecidos do tegumento.  As hifas e haustórios, por fim, acabam atingindo a hemolinfa, aparelho respiratório e digestório do artrópode. Na hemolinfa, o fungo se multiplica por meio de formas unicelulares, denominadas de blastosporos, que são adaptadas para produzir metabólitos com função de enganar os mecanismos de defesa imune do artrópode. Em condições favoráveis de umidade e temperatura, quando o animal morre, as hifas emergem para o exterior do animal, formando estruturas de propagação, os conidióforos, de cor esbranquiçada, que contêm os conídios, completando o ciclo do fungo. Estes conídios, transportados pelo vento, podem alcançar novos artrópodes e iniciar um novo ciclo vital do fungo. 

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