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Bióloga da USP é reconhecida por pesquisa com genética de plantas

Monsanto do Brasil patrocina Prêmio Julio Cezar De Mattos Cascardo, que valoriza trabalhos de jovens cientistas brasileiros


Monsanto do Brasil patrocina Prêmio Julio Cezar De Mattos Cascardo, que valoriza trabalhos de jovens cientistas brasileiros

Ilhéus (BA) - A bióloga Marcella de Francisco Amorim foi a primeira vencedora do Prêmio Julio Cezar De Mattos Cascardo, no qual concorreu com mais de 300 pesquisadores que apresentaram seus trabalhos durante o terceiro Simpósio Brasileiro de Genética de Plantas, em Ilhéus (BA). Na pesquisa “TOBC023B06, an MtN3/saliva gene exclusively expressed in Nicotiana tabacum L. stigma/style”, Marcella, mestranda em biologia no Departamento de Genética da USP (Universidade de São Paulo) em Ribeirão Preto (SP), estuda a aplicação de um gene específico do tabaco, relacionado aos órgãos reprodutivos da planta, e suas possíveis aplicações.

“Sempre me interessei muito sobre o sistema de reprodução das plantas. Quando comecei essa pesquisa, em 2009, a função da família do grupo de genes que estudava era desconhecida. Após a descoberta realizada por pesquisadores norte-americanos de que a função de algumas proteínas era de transporte de açúcar, novos experimentos serão realizados e analisaremos os resultados químicos para checar a composição de açúcar presente na secreção do pistilo. Achei fantástica a experiência de compartilhar minha experiência com outros grandes pesquisadores e ver o nosso esforço reconhecido por meio deste prêmio”, afirma Marcella, que recebeu um notebook.

Para a orientadora do projeto, Maria Helena Goldman, professora de Biologia Molecular e Biotecnologia da Faculdade de Biologia da USP em Ribeirão Preto, o reconhecimento é fundamental para a continuidade dos trabalhos acadêmicos no país. “O prêmio é um estímulo para que o aluno que estiver começando na carreira científica acredite que a ciência vale a pena e veja que outros pesquisadores renomados reconhecem a importância do seu trabalho.”

A Monsanto do Brasil patrocina o simpósio desde sua primeira edição e ajudou na criação do prêmio. A companhia acredita que, só com o estimulo à produção científica, é possível solucionar os problemas enfrentados atualmente em todo o mundo. “Acreditamos no potencial das instituições brasileiras e de seus corpos de cientistas, por isso buscamos incentivar debates e estimular jovens pesquisadores a continuarem nesse caminho”, afirma Eugenio Ulian, gerente de relações científicas da Monsanto do Brasil.

O prêmio foi criado como uma homenagem póstuma a Julio Cezar de Mattos Cascardo, professor-doutor e pró-reitor de Pesquisa e Pós-gradução da Universidade Estadual de Santa Cruz (BA). O pesquisador desenvolveu contribuições fundamentais para pesquisas nas áreas de genética e biologia molecular.

Estimulo à ciência

A Monsanto do Brasil tem um forte trabalho de apoio à pesquisa acadêmica, principalmente a ligada ao agronegócio. Em 2008, criou o Prêmio Agroambiental Monsanto para reunir e estimular o desenvolvimento de propostas sustentáveis para a agricultura, inéditas no Brasil e ainda não utilizadas comercialmente.

Além disso, a companhia mantém em parceria com a Embrapa o Fundo de Pesquisa Embrapa-Monsanto, criado na safra 2005/2006 com o objetivo de financiar projetos de pesquisa que busquem o desenvolvimento de soluções sustentáveis para os agricultores brasileiros. Desde então, a Monsanto já repassou ao Fundo de Pesquisa mais de R$ 25 milhões que beneficiaram dezenas de projetos, em sua maioria em biotecnologia, de diversas unidades da Embrapa.

As informações são da assessoria de imprensa da Monsanto.

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