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BioParque Pantanal reforça modelo de sustentabilidade implementado pelo Governo em MS

O Bioparque Pantanal – Espaço de Experiência e Conhecimento em Campo Grande será aberto à visitação de forma gradual


Foto: Divulgação

O Bioparque Pantanal – Espaço de Experiência e Conhecimento, em Campo Grande, foi entregue nesta segunda-feira (28) e será aberto à visitação da população de forma gradual, iniciando pelos estudantes da rede pública de ensino. Estrutura emblemática do Governo do Estado, sua conclusão é um marco do programa Obra Inacabada Zero, implementado pelo governador Reinaldo Azambuja e seu atual conceito reforça a preservação do meio ambiente, o fomento ao turismo e a política de desenvolvimento sustentável adotada para Mato Grosso do Sul, visando atingir a meta de tornar-se um Estado Carbono Neutro até 2030.

“Nós não temos como pensar no desenvolvimento de Mato Grosso do Sul sem pensar em sustentabilidade, sem pensar numa economia digital, sem pensar em inovação, sem pensar em pesquisa, mas principalmente sem manter a nossa biodiversidade. Essa é a lógica do Bioparque Pantanal, esse grande equipamento que está sendo inaugurado. É uma lógica de sustentabilidade, de inovação, de pesquisa, de atração de novos investimentos, de atração de turistas a Campo Grande e a Mato Grosso do Sul. O Bioparque Pantanal é um produto símbolo do desenvolvimento sustentável e que hoje nós entregamos à sociedade sul-mato-grossense”, comenta o secretário Jaime Verruck, da Semagro.

Mudança conceitual envolve trabalho da Semagro e órgãos vinculados

Com a mudança conceitual, de aquário para Bioparque, o objetivo do Governo do Estado é o de reforçar a política de fomento ao desenvolvimento sustentável como ação estratégica para ampliar a promoção de Mato Grosso do Sul em nível mundial, trabalho que será realizado por meio da Semagro e seus órgãos vinculados, como o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), a Fundect (Fundação de Ciência e Tecnologia de MS) e Fundtur (Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul).

“Nós temos toda uma área de pesquisa a ser desenvolvida e aí entra o trabalho da Fundect. Nós vamos lançar editais para pesquisa de científica no Bioparque Pantanal e com as universidades. A UEMS, por exemplo, já está com uma estrutura de laboratórios instalada no local, então, nós temos aí uma série de atividades de sustentabilidade. Também temos o Estado Carbono Neutro 2030 e todas as nossas ações desse programa estão sendo levadas para dentro do Bioparque”, acrescentou Jaime Verrruck.

Com aproximadamente 19 mil metros quadrados de área construída, o Bioparque Pantanal conta com 33 tanques, sendo 23 internos e oito externos, além de um tanque de abastecimento e outro de descarte de efluentes, totalizando um volume de cinco milhões de litros de água, nas dependências do Parque das Nações Indígenas. Todo o trabalho de suporte à vida nos aquários do Bioparque será realizado pelos técnicos do Laboratório de Ictiologia do Imasul, que desde junho de 2015 assumiu a quarentena dos peixes vão habitar o local.

“Nos últimos sete anos nós tivemos uma equipe do Imasul, coordenada pelo André Borges, que é o diretor-presidente, cuidando da quarentena. Ao longo desse período, nós tivemos todo um trabalho de estudo de todos os peixes que já estavam adquiridos. Nós conseguimos fazer a reprodução de algumas espécies, definir a alimentação adequada. Foi um período de muita aprendizagem, pesquisa e identificação de novas espécies no Pantanal. Esse trabalho do Laboratório de Ictiologia resultou em uma publicação sobre a ictiofauna do Pantanal sul-mato-grossense, que será lançada no próximo mês”, informa o titular da Semagro.

Na questão do turismo, a atuação da Semagro será realizada por meio da Fundtur. “Os técnicos da Fundação de Turismo serão responsáveis pelo desenvolvimento de um sistema de voucher por meio de aplicativo, pela capacitação de guias e pela ampla divulgação desse atrativo”, informa o secretário.

A ideia, segundo o titular da Semagro, é que o Bioparque Pantanal se consolide como um atrativo de mais turistas para Mato Grosso do Sul. “Nós temos metas bastante audaciosas a partir do próximo ano, que devem beneficiar os pequenos negócios e o setor de hotelaria. O Bioparque Pantanal será o principal da cidade de Campo Grande e queremos ampliar a permanência desse turista que vem para a Capital, contribuído de uma maneira significativa para uma maior visitação no próprio Pantanal sul-mato-grossense”, finaliza Jaime Verruck.

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