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Biotecnologia é garantia de segurança alimentar

Sementes GM evitam uso de 12 milhões de hectares de área para plantio de soja, milho e algodão


Sementes GM evitam uso de 12 milhões de hectares de área para plantio de soja, milho e algodão

A mais recente edição do Relatório Global sobre o Uso de Sementes Geneticamente Modificadas (GM), elaborada pela consultoria PG Economics, do Reino Unido, e referente ao período 1996-2009, reafirmou que a biotecnologia contribui para a segurança alimentar e a produção global de alimentos. Nesse período, além dos notáveis benefícios econômicos, houve aumento significativo na renda dos produtores. Além disso, a adoção de sementes GM na agricultura favoreceu a diminuição da emissão de gases de efeito estufa e diminuiu consideravelmente a pulverização das lavouras com agroquímicos.

"A tecnologia é importante para aumentar a produtividade das culturas, reduzir os riscos e elevar a produção global de culturas-chave, como milho, soja e algodão", afirma Graham Brookes, diretor da PG Economics. Os benefícios econômicos líquidos ficaram em US$10,8 bilhões, em 2009, e US$64,7 bilhões no período de 14 anos (1996 - 2009). O relatório mostrou que a renda do produtor mundial de cultivos GM atingiu 57% desse total - o equivalente a US$ 36,6 milhões - e resultou de redução dos custos de produção associados a ganhos de produtividade.

Segundo o estudo, para os agricultores de países em desenvolvimento, o custo total de acesso à tecnologia, em 2009, foi igual a 18% dos ganhos totais, enquanto que, para os agricultores nos países desenvolvidos, o custo alcançou 39% da totalidade dos ganhos. Embora as circunstâncias variem entre os países produtores de GM, essa disparidade de ganhos reflete, segundo o estudo, questões vinculadas ao exercício dos direitos de propriedade intelectual e também à média dos benefícios recebidos, que é naturalmente maior na fase inicial de cultivo GM.

Aumento de produção usando menor área

Desde 1996, os cultivos mundiais de soja GM somaram 83,5 milhões de toneladas, enquanto os de milho chegaram a 130,5 milhões de toneladas. A biotecnologia também contribuiu para um acréscimo de 10,5 milhões de toneladas na produção de algodão em pluma e de 5,5 milhões de toneladas na de canola.

"Se a tecnologia GM não tivesse sido oferecida aos 14 milhões de agricultores em todo o mundo, teria sido necessário um acréscimo de 3,8 milhões de hectares para o plantio de soja, 5,6 milhões de hectares para o de milho, 2,6 milhões de hectares para o de algodão e 0,3 milhões de hectares para o cultivo de canola", comentou Brookes. Tal montante de área, ou seja, 12,3 milhões de hectares, demandados para o cultivo desses alimentos, representa o equivalente a cerca de 7% da terra fértil nos EUA ou a 24% da terra cultivável no Brasil.

Sementes GM diminuem gases de efeito estufa

As culturas GM também contribuíram para reduzir significativamente a liberação de emissões de gases de efeito de estufa, provenientes do uso de veículos e maquinários agrícolas nas lavouras. De acordo com o estudo, só em 2009, as lavouras transgênicas ajudaram na remoção de 17,7 milhões de toneladas de dióxido de carbono da atmosfera. Para exemplificar, isso equivale a que 7,8 milhões de carros deixem de circular por um ano.

Em relação à redução de uso de agroquímicos, no período que compreende o estudo (1996-2009), a redução foi de 393 mil toneladas. O resultado foi uma diminuição de 17,1% no impacto ambiental associado ao uso de herbicidas e inseticidas. O relatório da PG Economics acrescenta ainda que, principalmente na América Latina, as culturas tolerantes a herbicidas têm propiciado a diminuição da erosão e melhorado os níveis de umidade do solo.

As informações são da assessoria de imprensa da PG Economics.

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