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Biotecnologia melhora sustentabilidade na agricultura

Associação Americana da Soja pede modernização na regulação do setor


“Os avanços tecnológicos, como a edição do genoma, oferecem uma ferramenta adicional para combater as ameaças, ao mesmo tempo em que melhoram a sustentabilidade na agricultura de produção”. A afirmação é da ASA (Associação Americana da Soja, na sigla em inglês), que pede uma modernização na regulação do setor.

A entidade enviou esta semana sua posição e reivindicações para a legislação concernente à biotecnologia ao USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) e à FDA, o órgão de regulação e fiscalização de remédios e alimentos daquele país. A ASA sustenta que os avanços na engenharia genética são uma ferramenta essencial para produzir suficiente comida para atender às necessidades de uma população mundial projetada em 9,7 bilhões de pessoas até 2050.

De acordo com a entidade, há necessidade de se criar um sistema regulatório claro e baseado na ciência nos Estados Unidos, para que o país se transforme num exemplo e padrão para os sistemas regulatórios de biotecnologia ao redor do mundo. Embora elogie os esforços do USDA para “reduzir o ônus sobre as entidades reguladas”, a ASA expressou a preocupação de que alguns aspectos regulatórios propostos podem sufocar pesquisas e inovações.

Entre as propostas apresentadas pela entidade ao FDA está o apoio à iniciativa do USDA de excluir certas técnicas de “edição do genoma” da exigência de aprovações pré-mercado. Segundo a ASA, tratam-se de procedimentos de baixo risco, que podem ser encontradas na natureza ou alcançadas através de métodos tradicionais de cultivo.

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