Biotecnologia vai gerar ganhos de US$ 124 bi no Brasil em 10 anos
Estudo calculou também a economia de água, combustível e emissões
Estudo apresentado na Rio+20 calculou também a economia de água, combustível e emissões
Um estudo apresentado na quarta-feira (20) na Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, calcula que a adoção da biotecnologia agrícola vai gerar benefícios econômicos de US$ 124 bilhões nos próximos 10 anos no Brasil. A projeção, feita pela consultoria Céleres a pedido da Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem), levou em conta apenas a adoção de tecnologias existentes hoje.
Também foram levantados os benefícios ambientais, com a redução do consumo de água e combustíveis e da diminuição nas emissões de gás carbônico. Esses benefícios decorrem do fato de as sementes geneticamente modificadas apresentarem características que diminuem a necessidade de uso de herbicidas ou inseticidas, segundo explicou o sócio-diretor da Céleres e autor do estudo, Anderson Galvão.
As principais sementes transgênicas plantadas no Brasil e no mundo trazem uma ou duas das seguintes características: a resistência a insetos e a tolerância a herbicidas. As plantas resistentes a insetos exigem um número menor de aplicações de inseticidas, enquanto as tolerantes a herbicidas permitem que apenas um produto dê conta de controlar as ervas daninhas. Ao aplicar menos defensivos, menos vezes, o agricultor usa menos os tratores, o que economiza combustível e evita a emissão de CO2. Também usa menos água, que é misturada aos defensivos para a aplicação.
Agora, a Céleres calculou o quanto as sementes transgênicas já existentes podem gerar de economia de custos para os produtores, e também para o planeta, na próxima década.
Também foram levantados os benefícios ambientais, com a redução do consumo de água e combustíveis e da diminuição nas emissões de gás carbônico. Esses benefícios decorrem do fato de as sementes geneticamente modificadas apresentarem características que diminuem a necessidade de uso de herbicidas ou inseticidas, segundo explicou o sócio-diretor da Céleres e autor do estudo, Anderson Galvão.
As principais sementes transgênicas plantadas no Brasil e no mundo trazem uma ou duas das seguintes características: a resistência a insetos e a tolerância a herbicidas. As plantas resistentes a insetos exigem um número menor de aplicações de inseticidas, enquanto as tolerantes a herbicidas permitem que apenas um produto dê conta de controlar as ervas daninhas. Ao aplicar menos defensivos, menos vezes, o agricultor usa menos os tratores, o que economiza combustível e evita a emissão de CO2. Também usa menos água, que é misturada aos defensivos para a aplicação.
Agora, a Céleres calculou o quanto as sementes transgênicas já existentes podem gerar de economia de custos para os produtores, e também para o planeta, na próxima década.
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